paulinha-esta-foto-ela-mesmo-escolheu-para-ser-o-seu-santinhoEu e a Menina que perdeu o assovio nos conhecemos graças à Sorriso Dançante. Foi bem por acaso mesmo, mas aquele olhar alegre me conquistou de sopetão.

Porém, depois que a Menina que perdeu o assovio se foi, até coisas bem simples perderam a vibração que só o colorido da sua presença produzia no meu cotidiano.

Não é mais tão fácil pensar no quanto o sorriso e um abraço têm poder de transformar-nos, mas, de alguma forma, naquele dia, lembrei que ela ainda estava comigo.

Acordei cedo, me dispondo a oferecer cada bom ato por ela. Decidi distribuir sorrisos, abraços e até gozações, iguaizinhas as que recebia da Menina que perdeu o assovio, nas noites de outono em que a visitava.

O dia foi passando e era como se um simples “ganso” se transformasse em gesto – homenagem. E claro… sentia muita saudades da Menina que perdeu o Assovio.

Porém… vivi aquele dia 22 como uma das tantas ocasiões de encontro com ela. Logo a alegria foi tomando conta de mim, a vontade de sorrir e comecei a assoviar a melodia da sua canção: “viva essa vida com as dores e alegrias cada dia“… e… nossa… senti uma coisa estranha, um abraço caloroso.

Olhei para o lado e vi um pássaro que não conseguia identificar o tipo, fechei os olhos e quando abri novamente me dei conta de que era dele aquela melodia.

Acenei assim que ele alçou voo, porque estava certo que ele iria se encontrar com a Paulinha.

Texto em homenagem à Paulinha Bichara que no dia 22 de fevereiro completaria 18 anos de idade. Eu estava no seu 17º aniversário e escrevi o primeiro texto da “Menina que perdeu o Assovio” de presente para ela, que depois me deixou um comentário. Abaixo estão todos os textos  sobre ela:

Um ano em que a Menina que perdeu o assovio encontrou com Deus

Saudades da Menina que perdeu o assovio

O encontro do Pequeno – alegria com a Menina que perdeu o assovio

O dia em que a menina que perdeu o assovio se foi

O último encontro com a menina que perdeu o assovio

A menina que perdeu o assovio

Para sempre Paulinha – Revista Cidade Nova – outubro de 2008

A palavra que transforma – by Paulinha Bichara