insanidade

Sabe quando a gente descobre que, quanto mais a gente tenta fugir de nós mesmos, mas acabamos reencontrando os sentimentos que outrora desejávamos que desaparecessem?

Pois é, parece até brincadeira mas passei um bom tempo tentando redimensionar alguns aspectos que necessitavam mudanças, um longo processo de desconstrução pessoal, para me dar conta, agora, que a Roda Viva completou seu ciclo.

Não que isso me assuste ou que deseje sair ou entrar em outro ciclo, não é isso. Fico somente lisonjeado que, ao recuperar a minha sanidade espiritual, recebi de brinde todos os sentimentos e dúvidas que havia esquecido enquanto estava adormecido.

De qualquer forma, vou “deixando a vida me levar”… tentando entender que não são nem os sentimentos nem os determinismos que vão regendo a nossa vida, mas aquela, tão ditas (ou malditas), ESCOLHAS.

A única dúvida e temor é saber que no meio de tudo isso, estão pessoas, de carne e osso, coração e alma, que devem ser preservadas ao máximo e que não podem herdar as insanidades de um ser tão confuso, tão maluco.

O meu desejo maior é entender com velocidade os próximos passos, os espaçosos degraus que tenho que subir para chegar mais perto do meu Grande Amigo e assim, poder olhar pra frente, pra baixo e principalmente para o lado e descobrir que durante todo esse martírio, estive sempre acompanhado.