Exemplo oriental

Exemplo orientalEnquanto a mídia ocidental faz questão de ocultar os acontecimentos do oriente, é possível perceber que algumas mudanças são aos poucos preanunciadas na comunidade mundial.

Na China, esta semana, mais de mil personalidades assinaram juntas uma carta aberta ao governo pedindo a liberação imediata dos presos políticos e liberdade de imprensa, visando construir uma nova imagem do país no cenário internacional.

A constituição chinesa (Constituição da República popular) evidencia o fato de que o partido comunista se empenhou solenemente a governar o país como um Estado de direito, respeitando os direitos humanos, contudo nos últimos anos, todos aqueles que se manifestaram publicamente contra o governo, sobretudo escritores, jornalistas, advogados, foram presos e condenados.

A carta foi censurada em todos os meios de comunicação e muitos dos cidadãos não irão nem conhecê-la, mesmo a quantidade de adeptos ter sido de grande relevância. Desde de a Primavera de 1989 não havia um protesto com essas dimensões, visando uma reforma política e as liberdades individuais.

Estão bem evidentes os murmúrios sociais de 2007, esse é só mais um entre tantos. Algumas problemáticas globais, a necessidade de uma cooperação mundial para amenizar os impactos humanos no planeta, vai aos poucos reconstruindo os conceitos de mercado, consumo, impondo ao menos uma mínima atenção à exploração sustentável.

Tenho procurado entender qual o meu papel diante de todos esses acontecimentos e a importância de estar agindo ativamente na construção de uma nova sociedade… dei-me conta que, se procuro ao máximo ser coerentes às minhas escolhas, esta é já a primeira forma de manifestar contra o assassínio do mundo feito pelos homens.

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4 Comments

  1. Isso parece um exercício da sua faculdade colado aqui e acrescido de um parágrafo.

    Vai pro lado de jornal não, Valtão! Vai lado da arte! Soltar o verbo… Não ficar dizendo o que é e o que não é respeitando um fato como quem respeita uma etiqueta.

    “O blog é uma pradaria bem penteada e sem limites. Que dirá, então, como se oferece a quem surge em cena sem peias, sem o rigor do jornalista responsável, com o único objetivo de soltar o verbo e pronunciar a sua?” – Mino (próprio jornalista – dir. de red. da CartaCapital) – http://blogdomino.blig.ig.com.br/

  2. A idéia está na reposta a essa pergunta do jornalista.

    Vou colar o texto todo: “Uma recente campanha do Estadão divulgada por via eletrônica provocou polêmica e acabou por sair do ar. Há quem diga que foi contraproducente ao insinuar que ao distinto público convém confiar no jornal e rejeitar informações colhidas nos blogs, em geral incorretas, quando não simplesmente falsas. Um dos anúncios precipitou reações iradas nas hostes blogueiras. Apresenta um estudante de pós-graduação em busca de saber no “blog do Bruno”, o qual é um macaco que ganha uma banana a cada post. Ou algo assim. Não me surpreenderia se houvesse macacos a soltarem mensagens eletrônicas, mas também jornalistas de excelente qualidade comparecem no pedaço. Cito de chofre Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Bob Fernandes, Tão Gomes Pinto. Quanto a mim, tenho medo de computador, aquela bocarra escancarada pode engolir-me a qualquer instante. Acho que muita gente já foi engolida e ainda não percebeu. Muita garotada, inclusive. Mas a ocasião permite-me refletir sobre a diferença entre o texto impresso e aquele solto no ar, na zona miasmática, e para mim enigmática, insondável, entregue aos mistérios eletrônicos. Mesmo para jornalistas tarimbados, o blog oferece naturalmente um campo maior para a opinião. Por exemplo. Eu, na minha Olivetti, quando a escrita destina-se a meu blog, palpito muito, talvez demais. O blog é uma pradaria bem penteada e sem limites. Que dirá, então, como se oferece a quem surge em cena sem peias, sem o rigor do jornalista responsável, com o único objetivo de soltar o verbo e pronunciar a sua? Resisti muito à idéia do blog, mesmo porque não lido diretamente com o computador. Agora que adentrei a área faz quase um ano, gosto do seviço. Em relação ao texto impresso, leva a vantagem da reação imediata do leitor. Sei, não estou a descobrir a pólvora, isto é, como se diz, interação. Na zona miasmática, o diálogo se instaura. É estimulante, é divertido, é compensador. No fundo, comparar jornal, ou revista, com blog é bobagem. Cada um na sua, penso eu. E, em primeiro lugar, estou interessado na permanência da escrita, que é a melhor de preservar intacta a língua, nossa pátria”.

    Não sei se me entendo.

  3. Você pode colar a sua resposta aqui?

  4. Vitor,

    Infelizmente queria informar que sou JORNALISTA… e não POETA…
    As poesias são sempre reflexões de dentro para fora da realidade… algo realmente subjetivo, como as suas, porém estou estudando para ajudar a constrir um mundo novo através da demonstração de fatos, com a preocupação objetiva de apresentar uma realidade através de uma outra perspectiva… diferente daquilo que a grande mídia tem feito hoje…

    Todo esse discurso poético, serve somente para quem quer recebeê-lo… é algo arbitrário… mas a notícia não, ela é FATO empírico, caminho já traçado… e que por isso não pode haver sonho, por ser realidade…

    Gosto da minha profissão, mas uso da poesia para dar sentido às minhas escolhas e à medida que às publico, coloco ” EM COMUM” o q eu meu, para que seja NOSSO…

    Poesia por poesia, jornalismo por jornalismo, multimeios por multimeios… nada tem sentido se gira em torno de si mesmo..

    abraço e bom dia


    V@LTER…

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