Month: November 2010

[vidaloka] Istituto Universitario Sophia depois de dois meses

A imersão na vida de estudo me fez descobrir o prazer existente numa vida à sós, não tanto na sua totalidade, mas no contemplar a pergunta existencial que passa pelo exercício quotidiano (e na solidão) de concentração racional, de meditação sobre aquilo que se aprende, mas que a resposta e o sentido é só possível encontrar no relacionamento, na vida com o próximo e em/com Deus.

No início tive muita dificuldade em acreditar na possibilidade de encontrar Deus por trás do pensamento teórico. Aqui entendi que o que vale não é a Teoria, mas a TEORÉTICA, que vai além dos modelos simplesmente teóricos que se auto justificam, mas que não incorporam o imprescindível interesse no agir. Aqui se busca uma vida de pensamento, relacionada ao exercício de partilha, de reciprocidade.

Mas mesmo havendo consciência dessa nova realidade não conseguia superar o limite pessoal de não encontrar uma resposta concreta que tornasse interessante, prazeroso o estúdio. Não havia nada que mi doasse aquele sentido de divino, de realização pessoal, que encontrava sobretudo (e talvez exclusivamente) nos relacionamentos.

Perceber que era justamente ali, escondida nessa paixão (incontrolável) pelos relacionamentos, que o estudo me impulsionava a encarar novas etapas, novos desafios, me ajudou a entender que poderia, enriquecido por uma consciência teórica amadurecida, iluminada, levar uma luz mais límpida as pessoas.

Dessa forma, estudar não era simplesmente um encontrar respostas aplicáveis que servem somente à minha vida, à minha felicidade. Deixava na outra margem do rio a instrumentalização do saber, que de maneira niilista rouba o sentido unitário das coisas e faz com que o amor ao saber se transforme em produto descartável, que se serve para mim uso até que não serve mais e depois jogo fora.

Não, na experiência de estudo que faço em Sophia o saber é luz verdadeira quando vivido na dinâmica trinitária do ser, tantas vezes, silencio, escuta, mas outras tantas, palavra, comunhão. Dessa relação verdadeira, profunda, O Espírito, a Luz, ilumina a teoria e faz nascer dela o Deus que existe em si.

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O meu caminho teórico, então, é aprender a fazer as perguntas certas (a mim mesmo e ao pensamento que estudo), porque somente assim é possível chegar aonde se quer, ou melhor, onde é preciso chegar, fazendo minhas as palavras de Agostinho: “Procuramos aquilo que temos que encontrar e procuramos aquilo que já encontramos”.

Ma le domande portano sempre qualcosa di dolore, perché spesso le domande giuste ci portano a delle risposte che non volevamo trovare, per paura, per egoismo. Ma è  un cammino che ci si deve passare. E che, personalmente, posso dire che vale la pena!

Mas as perguntas geram sempre uma certa dor, porque quase sempre as perguntas certas nos levam a respostas que não gostaríamos de encontrar, por medo, egoísmo. Mas é um caminho que precisamos atravessar. E que, pessoalmente, posso dizer que vale à pena!

[vidaloka] Sophia dopo 2 mesi!

L’immergermi nella vita di studio mi ha fatto scoprire il piacere d’una vita sola, non tanto nella sua totalità, ma nel contemplare la domanda esistenziale personale che passa attraverso l’esercizio quotidiano (e di solitudine) di concentrazione razionale, di meditazione su ciò che si impara, ma che la risposta (il vero senso) può solo essere trovata in rapporto, nella vita con il prossimo e in/con Dio.

All’inizio facevo fatica in credere nella possibilità di trovare Dio dietro la teoria. Qui ho capito che ciò che vale non è essa ma la “TeorEtica”, che va oltre i modelli teoretici di auto giustificazioni in cui manca l’imprescindibile interesse nell’agire. Qui si cerca una vita di pensiero vincolata all’esercizio di condivisione, reciprocità.

Ma, pure consapevole di questa nuova realtà, non ero ancora in grado di trovare una risposta che rendesse bello, piacevole, lo studio. Non avevo nulla che mi portasse quel senso di divino, di realizzazione personale, che trovavo soprattutto (e magari esclusivamente) nei rapporti.

Rendermi conto di che era proprio lì, nascosto in questo “innamoramento” dai rapporti, che lo studio mi proponeva nuovi salti, nuove sfide, mi ha permesso di capire che potevo veramente avere la ricchezza di una conoscenza teorica maturata, illuminata, per così portare una luce più limpida alle persone.

Allora, studiare non era semplicemente un trovare risposte applicabili soltanto alla mia vita, alla mia felicità. Lasciava dall’altra riva del fiume la strumentalizzazione del sapere, che di maniera nichilista toglie il senso unitario delle cose e fa con che l’amore al sapere diventi prodotto “usa e getta”, che se serve per me lo tengo fino a quando non serve più e dopo lo butto via.

No, nell’esperienza di studio che faccio a Sophia il sapere è vera luce quando vive nella dinamica trinitaria di essere spesso silenzio, ascolto, ma altre volte parole, comunione. Da questa relazione vera, profonda, Lo Spirito, la luce, illumina la teoria e fa emergere Iddio che esiste in essa.

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Il mio cammino teorico, allora, è imparare a fare le domande giuste (a me stesso ed al pensiero che studio) perché soltanto così si arriva dove ci si vuole, anzi, dove ci si deve arrivare, facendo mia le parole di Agostino: “Cerchiamo ciò che dobbiamo trovare e cerchiamo ciò che abbiamo trovato”.

Ma le domande portano sempre qualcosa di dolore, perché spesso le domande giuste ci portano a delle risposte che non volevamo trovare, per paura, per egoismo. Ma è  un cammino che ci si deve passare. E che, personalmente, posso dire che vale la pena!

Eleições

E agora? Eleições só em 2014

Eleições

As Eleições no Brasil finalmente acabaram. O mais interessante é que nunca me senti tão imerso na realidade da CAMPANHA (Fig. Grande esforço para obter um fim) POLÍTICA, mesmo estando há mais de 9500km de distância do meu país.

E esse “finalmente” é bem comemorado, pois “nunca antes nesse país” vi tantos confrontos, não no sentido positivo do diálogo aberto, de escuta, de esclarecimento de posições, de propostas e projetos, mas de disputa primária, que me deixa somente o sentimento de “o que valeu tudo isso?”.

Todas as vezes que escrevi ou coloquei minhas paupérrimas opiniões a respeito de algo que tivesse relação direta com a disputa presidencial, era atacado com veemência e por isso acabei preferindo me pronunciar pouco, ainda mais porque, afinal de contas, não teria nem meu direito ao voto assegurado, já que estou fora do país e não tive tempo de atestar residência no exterior.

Nas inúmeras agressões dialéticas, estupros da consciência, o que importava era, sobretudo, convencer. Por meio de argumento de autoridade (usando fontes pouco seguras como a Imprensa Brasileira e outras instituições aparentemente sérias como ONGs e Institutos de Pesquisas) ou atestando filósofos… Aristóteles, Focault…  Puro Sofismo!

Enquanto os pais do pensamento e da política ocidental devem estar se remoendo em suas tumbas, me pego pensando: Como é que os esclarecidos e intelectuais do Estado de S.Paulo elegeram o Tiririca??

Eleições

Durante os últimos dias chegaram até a me perguntar se me coloco acima do debate. Eu, acima do que?

Não estou acima de nada, só quero ter um pouco de paz ao exercer minha liberdade de expressão, sem me remeter ao intelectualismo que fica sentado elaborando propostas, projetos, mas nunca saiu do escritório com ar condicionado e olhou nos olhos de um desempregado, morrendo de fome, vivendo na miséria, nunca pegou um ônibus ou o Metrô as 7h da manhã. Se política é fazer projetos maravilhosos, mas que não resolvem o problema dos necessitados, prefiro continuar ignorante a respeito dela. É, sobretudo, para essas pessoas que  a política deve trabalhar. È para dar dignidade àqueles que não tem e não sustentar bancos, multinacionais, que enchem o bolso de poucos e deixa jogado na sarjeta muitos.

Enquanto não tiver comida, educação e saúde seremos um país de hipócritas. Enquanto houver miséria de um lado e “discursismo” do outro, sem trabalho, sem ações concretas (que começam no serviço e no “papel” de cada sujeito político em seus ambientes) vou gritar minha ignorância e vou desejar um respeito “desintelectualizado” e uma escuta verdadeira que está longe de acontecer.

Queria muito que todos aqueles que me interpelaram durante esses últimos meses escrevessem, produzissem, fizessem algo de concreto para ajudar pessoas ignorantes e pouco esclarecidas, como eu, a entender melhor o que é política.

Mas falar é fácil!

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