Depois que voltamos do vilarejo de Ponty fui com meu amigo descarregar as fotos que lotavam a câmera, enquanto os outros foram passear na praia.

Na casa desses outros familiares aproveitamos para tocar violão, cantar músicas indonésias e também brasileiras. Era interessante perceber o quanto era especial para eles conhecer um habitante da “terra do samba”.

Em seguida voltamos para o nosso alojamento, comemos, eu tirei uma hora para ler um pouco e quando acabei fui dormir.

No dia seguinte acordamos cedo outra vez. As 7h viajamos em direção a Sirombo e depois de 5h de uma cansativa viagem, enfim, chegamos!

Porém nessa viagem aconteceram coisas interessantes. Depois de algumas horas de viagem nos deparamos com uma fila de carros que antecediam uma longa ponte.

Demorou para entender que a ponte estava intransitável, mas o mais surpreendente foi me dar conta que, para passar, era preciso pagar, pois quem havia tirado os pedaços de madeira da ponte foi a própria população local, em uma espécie de pedágio improvisado.

Eugenio fazendo malabarismo para as crianças

Com o pagamento eles recolocavam alguns pedaços de madeira e guiavam os motoristas para que fosse possível atravessar a ponte.

Outra experiência interessante foi encontrar uma quantidade absurda de crianças nos vilarejos, na hora do retorno da escola. Paramos ali para saudar-las e Eugenio aproveitou para fazer um pouco de malabarismo que alegrou as crianças.

Chegando em Sirombo nos deparamos com a imagem de um lugar extremamente arrasado pelo terremoto. Tudo cheio de rachaduras e a igreja destruída.

Mas aquilo que não esperávamos era que, em menos de 100m, estaríamos diante de um mar paradisíaco, maravilhoso.

Comemos e fomos imediatamente trabalhar, principalmente porque não ficaríamos lá tanto tempo.

Trabalho em Sirombo

O nosso trabalho era carregar o caminhão com terra para construir tijolos. Algo extremamente simples, mas é sempre especial nos doarmos, mesmo nesses trabalhos simplórios, o importante é estar no amor.

Depois de quatro horas de trabalho, que passaram extremamente rápidas, fomos dar um mergulho no mar. Uma hora e meia de diversão e descanso providencial.

Voltamos para tomar banho, jantar e depois da oração da noite fomos dormir.