Month: September 2009 Page 1 of 4

Último investimento

Covarde, eu?

Sim! Por deixar o tempo passar suave

E não decidir “de sopetão”, não me precipitar

Todos os dias, milhares de pessoas recebem bilhetes da loteria premiados.

Passam a vida inteira procurando formas criativas de gastar o “dinheiro”

Mas uma grande parte delas termina “sem nada”.

Com o meu bilhete, faço eu o que achar melhor, afinal de contas ele é único.

E o pior, o dinheiro acaba, para uns mais rápido, para outros nem tanto.

Mais grave ainda é quando isso acontece e precisamos continuar sobrevivendo.

Aí sim, ok, pode me chamar de covarde, porque sou, até com um certo orgulho.

Prefiro esperar com prudência, antes de decidir até o mais banal investimento.

Pois bem, agora decidi investir tudo na tal da Felicidade.

Tem retorno com juros mais vantajosos?

Duvido!

E sim, vão dizer que sou idealista, sonhador, que vivo sempre um conto de fadas.

Não me importo, o bilhete é meu e não vou perder minha grana sem planejamento.

Agora depositei tudo na Divina Poupança,

Para o meu tão aguardado e sonhado último investimento.

Meravigliosa favola del giardino di fiori

Giardino

Da quando ancora era un bimbo, Ago non sapeva l’importanza dei fiori che crescevono nel giardino vicino al suo villaggio. Camminava su quei campi, senza osservare nulla di divino. “Sono solo fiori”, diceva ogni volta che qualcuno lo riprovava.

Ma un giorno Ago ha visto una margherita. Era sola, mescolata tra i fiori più diversi, ma ben presto ha catturato la sua attenzione. Ha poi deciso di raccogliere, ma si è dimenticato che in due mesi sarebbe andato lontano, senza essere in grado di prendersi cura del bel fiore.

Così, il tempo passava e il fiore stava lentamente morendo fino a perdere l’ultimo petalo e di essere sepolto con la materia organica che ha riempito il giardino.

Durante il suo viaggio, Ago si innamorò di un altro fiore. Un orchidea, raro e così bello che il ragazzo non voleva più un’altra. L’ha preso cura durante molto tempo, annaffiato ogni giorno, felice della sua bellezza, ma presto tornò al suo villaggio e il fiore doveva rimanere, perché sarebbe difficile adattarsi al clima in cui Ago viveva. (almeno mentre era così piccolino)

Passarono alcuni mesi dopo il suo ritorno e lui è finalmente ritrovato il girasole. Si ricordò che aveva trascorso gran parte della sua l’infanzia curando quel fiore che è stato molto vicino a casa sua. Aveva saputo che era stato conservato nel corso degli anni.

Ago si è messo un’altra volta a curare quel girasole. Ma non era più la stessa cosa, soprattutto perché lui non riusciva a svegliarsi presto ogni giorno per mettere l’acqua. Non ha seguito il ciclo di vita del fiore, fino alla sua morte.

Con la perdita del girasole, il ragazzo ha sentito un grande vuoto … che cosa farebbe d’ora in poi, senza il fiore che li piaceva così tanto? Ancora una volta il tempo è servito come aiuto perché lui continuasse a vivere e l’ha aiutato a trovare un’altro bellissimo fiore. La Rosa.

Quando corse per catturarla, si ha fatto male con una delle sue tante spine e si rese conto che non ci sarebbe facile curare il fiore.

Ago é rimasto tantissimo tempo insieme alla Rosa. È stata una formidabile esperienza svegliarsi ogni giorno e ammirare tutta quella bellezza. Però doveva cambiare casa un’altra volta e non poteva prendere con se la Rosa.

Ha sistemato le sue cose… ed è partito, fiero che avrebbe trovato quell’ultimo fiore, capace di accompagnarlo dovunque… fino ai confini della terra.

Des-soneto da certa dúvida

duvida

Certeza é saber que , não importa pra onde se vai,

Que caminhos escolhe traçar

Existe um grande risco de cair, errar e sempre sobra recomeçar

Certos estamos de que por mais sinuosos que sejam os caminhos

Por mais medo que se tenha de percorrê-los

Nunca, em nenhum momento mesmo, estamos sozinhos

E pode ser que se vai pela trilha errada, achando que é atalho

Pode acontecer e ficamos com cara de otário.

Mas é sempre o limite aonde alcança o farol, o destino

As vezes se consegue só grande, as vezes ainda menino.

Sinto a certeza que só a dúvida é capaz de compreender

E porque não estou certo é que estou vivo, em vias de seguir e crer

Procuro entregar pleno de uma alegria ainda misteriosa

E caminho certo de que o que me aguarda é uma vida ainda mais majestosa

29 dias no país do Tsunami – Parte 7: As reflexões continuam

Do outro lado do mundo o céu é mais azul, pois existe tempo de notá-lo

Do outro lado do mundo o céu é mais azul, pois existe tempo de notá-lo

Continuação da história começada na parte 6:  http://vartzlife.wordpress.com/2009/05/21/uma-experiencia-na-experiencia/

(…)

Tudo era especial, novo. Assim fomos juntos para começar uma grande aventura.

(…)

… Chegando na Europa, Amsterdam, capital holandesa.

Decidimos dar uma volta pelos arredores do aeroporto e claro, como se fosse possível que aconteçam “causos” com grande parte de viagem turística, vivemos uma situação inusitada, com um jovem, todo metido a “malandrão” que vinha nos oferecer um saquinho com ervas, verdes… maconha “da boa” segundo ele.

Depois de alguns momento de tensão, seguidos de brincadeiras e risadas, decidimos voltar para o interior do aeroporto e dali há algumas horas já estávamos viajando para a Itália.

No aeroporto de Roma, uma van estava nos aguardando e de lá fomos diretamente para Castelgandolfo, cidade na região dos Castelos Romanos em que está localizado o centro de convenções do Movimento dos Focolares.

Entregues aos nossos alojamentos eu e Fernando (pois as meninas foram para um outro local) nos surpreendemos com nossos companheiros de quarto: dois italianos da região de Trento, norte da Itália, engraçadissimo e bem interessados em interagir com a gente.

Não sabíamos nada além de “grazie”, “buongiorno” e outras expressões que todo mundo aprende nesses novelas temáticas da televisão brasileira, mas isso não foi sequer um problema para esse começo de intercâmbio cultural…

(…)

Terminei de escrever esse capítulo da minha chegada na Europa sentado olhando o mar do oceano índico. Estava do outro lado do mundo e imaginava: o que será que os meus amigos estão fazendo agora?

O Eco

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Quente como é o clima brasileiro, continuava minha peregrinação, certo di que ao final chegaria ao meu tão desejado objetivo

E assim, anos passaram, caminhando até encontrar a trilha alaranjada que me parecia ser o caminho correto para chegar ao topo da montanha.

Chegando ali, senti uma vontade instantânea de gritar: VOCÊ ESTÁ AÍ? E muito antes que terminasse a minha frase a resposta… VOCÊ ESTÁ AÍ?

TUDO BEM? – TUDO BEM?

SABIA QUE EU TE AMO? SABIA QUE EU TE AMO? – SABIA QUE EU TE AMO? SABIA QUE EU TE AMO?

SABIA QUE FAZ TEMPO QUE ESTOU TE PROCURANDO? – SABIA QUE FAZ TEMPO QUE ESTOU TE PROCURANDO?

Meu Deus, fiquei impressionado com aquele bendito ECO…

De vez em quando movido por uma vontade estranha, voltada àquele lugar, gritava, e pareciam uníssona aquelas respostas, como uma única frase encadeada.

E aquilo me fazia FELIZ

Porém, cheio de curiosidade em saber a origem daquelas respostas, procurei subir a montanha que estava ao lado.

Existia a neve, o frio e tantos outros desafios que me pareciam obstáculos impossíveis de superar.

Lembrava que até haviam me oferecido um CD para escutar superficialmente aquela voz. Afinal de contas, fazer toda aquela viagem, para todos, era uma grande loucura.

E assim cheguei, depois de mais de cinco anos de caminhos sinuosos.

Gritei imediatamente para ouvir o ECO e quando olhei para trás, eis que tenho uma grande surpresa.

Era ela, mais uma vez.

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