Enquanto todos se acomodavam na platéia, comendo seus baldes de pipoca, algodões doce, até maçã do amor, e tomando seus refrigerantes, um som de banda, crescente, surgiu no canto do picadeiro.

Aqueles que ainda não tinham se dado conta, logo perceberam que o espetáculo estava começando. Um personagem corcunda, carrancudo, surgiu diante de todos, seguido pela banda que tocava uma música alegre, um dos tantos motivos que justificam o nome do espetáculo do Cirque du Soleil: “Alegria”.

Alegremente, todos os espectadores foram também sendo envolvidos pelos artistas do circo. Pulando sobre lonas, dançando, fazendo malabarismos com fogo, contorcendo-se elasticamente, saltando. Os números tantas vezes surreais do Cirque du Soleil fizeram valer às duas horas de espetáculo.

Destaca-se também a presença dos engraçadíssimos palhaços (um deles é brasileiro) que foi o elo principal de interatividade com o público. Por meio de brincadeiras infantis conseguiram tirar muitas gargalhadas de quem estava assistindo, fazendo do espetáculo, além de bonito, muito divertido.

Deve ser também parabenizada a produção magnífica, a música, tocada ao vivo e a trilha sonora envolvente, a organização, todo o conjunto que faz valer o “preço do ingresso”.

Um espetáculo e tanto, de muita alegria. Paradoxo saudável que possibilita aos paulistanos, vivenciar uma experiência relaxante para o corpo e para o espírito. ALEGRIA!

(Na noite do dia 22 de abril, o Grupo Votorantim realizou uma sessão fechada do espetáculo Cirque du Soleil – patrocinado por ele – para os seus colaboradores, em comemoração pelos 90 anos completados pelo Grupo).