vazio



O vazio voraz que sinto por não saber por onde rumar
Tiram-me os resquícios de paz provenientes da “última refeição”.

E as certezas… essas sim se desfazem!!
Não pela fragilidade das mesmas,
Mas pela força do Mal que me consome de maneira incompreensível.



Passo tanto tempo procurando respostas racionais,
Mas por fim, o que me sustenta são os pequenos “atos de amor”
Nem sempre gratuitos (se é que a gratuidade humana realmente existe),
Mas verdadeiros, concretos.

Assim, os dias passam e a dor, as dúvidas permanecem.
Só as conclusões que não chegam, talvez nem existam.
E nesse mistério de uma noite sem lanternas, nem mesmo um isqueiro.
Recebo um abraço, daqueles que escolheram, antes de tudo, amar por primeiro.