Escalada: ultrapassando as barreiras para superar nossos limites

Escalada

Difícil mesmo é ultrapassar as barreiras, superar nossos limites, rumo a escalada do muro que nos leva ao diferente, mesmo que seja pelo bem dos outros. Em contrapartida, o papa Bento XVI disse certa vez: “O TUDO que se encontra em Deus é sempre imensamente maior do que aquilo que se deixa por Deus.”

Às vezes têm-se medo de acreditar que a dor é o passo imprescindível para o crescimento. Que é através dela que construímos uma felicidade verdadeira, a longo prazo.

A crise é sim um momento de questionarem-se valores, mas não de evidenciar o pessimismo, negativismo e sim vê-la como situação de decisão.

Em muitos relacionamentos são exigidos passos difíceis, tantas vezes aparentam impossíveis. As diferenças, quando demonstradas, exigem um esforço enorme para serem entendidas e superadas.

Ouvir, dialogar (diálogo é, etimologicamente, a busca conjunta de um conhecimento desconhecido) são atitudes necessárias para que se ultrapassem esses momentos de crise.

Porém, o que sustenta a vontade de “atravessar o muro”, e isso eu digo pessoalmente, é o amor que sentimos pelo outro. A preocupação em crescer juntos, em ser responsável pela felicidade, ajudando a pessoa amada a caminhar, tendo sempre uma grande misericórdia e paciência.

A partir dessas certezas os caminhos que se abrem são infinitos e, só assim, pode-se crescer juntos.

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2 Comments

  1. Vitor

    Há um grande problema quando a gente quer, ou melhor, “só quer” ver um caminho pisado atrás de nós. Sendo que muitos importantes passos ainda não foram dados. Como podemos querer ser crescidos sem querermos crescer?

    “Longe se vai sonhando demais
    Mas onde se chega assim?” Caçador de mim – Milton

    Ao sonhar podemos ir para muito longe daqui.
    Ao realizar não vamos para longe, mas sim para perto de algo esplêndido. É totalmente diferente. E, se nos sentimos chegando perto, há bom cais para aportar.

  2. Vitor

    A música não é do Milton, mas consagrou-se na voz dele. É de Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão.

    Sobre o diálogo, lembrei de um trecho que digo num texto meu: “da imaginação dos dois estudantes, que é a mesma, porém com lógicas diferentes que vão se desfazer perante a uma terceira, uma nova lógica que se criará quando todo for posto no plano da realidade”. =]

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