Não só alegria

Acredito que na maioria das vezes que vivenciamos coisas novas, obstáculos, que exigem mais de nós mesmos, é difícil enxergar com clareza o quanto estamos crescendo por conseqüência dessas situações.

Temos o hábito de ter um panorama superficial da nossa vida e dos acontecimentos que estamos imersos. Porém, como diz Giuseppe Zanghi, precisamos aprender a ver a nossa vida de modo profundo, pois muitas vezes estamos superficialmente tristes, mas profundamente felizes e vice-versa.

Sei que estou vivendo basicamente uma situação como esta. A falta que sinto do meu amor me faz ESTAR sempre triste, mas SER cada vez mais feliz, pois, somente agora, percebo que posso realmente viver cada momento por ela, sem nenhum retorno humano, é um doar-me completa e gratuitamente.

Essa felicidade torna-se ainda mais profunda, não só alegria, pois potencializa os relacionamento que circundam a minha vida, me permite sair de mim mesmo e viver exclusiva e intensamente pelos outros.

Participar dessa grande aventura, dá uma nova dinâmica e um novo sentido as coisas aparentemente simples e normais… me faz entender que não são os sorrisos, risadas, ou a paz interior que me fazem conquistar a plenitude, mas a certeza que cada sacrifício, cada dia vivido pelos outros, cada renúncia e oferta, transformam o ” vazio” em FELICIDADE.