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Jovens firmes na fé

JMJ1

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A sociedade moderna é bem consciente do mal que a Igreja Católica causou na história da humanidade. Exploração, injustiça, além de massacres “em nome da Fé” que acabaram com a vida de tantas pessoas na Idade Média. Isso sem contar os escândalos recentes de pedofilia , enfatizados propositalmente pela mídia.

Porém essa concepção, “senso comum” entre críticos da Igreja (que na maioria das vezes não se interessam por aquilo que existe por trás da Instituição) precisa ser superada, para que se redescubra a importância da fé na propagação e preservação de valores que a nossa sociedade vem perdendo .

O cristão, seguidor da mensagem-testemunho de Jesus Cristo, é chamado a descobrir (cada um no seu tempo) os próprios limites de criatura e a importância de um caminho colaborativo com o Criador, que guia cada um para a Felicidade, que muitas vezes passa pelo sofrimento individual ou coletivo.

Ontem começou uma das manifestações mais expressivas da Igreja Católica, a Jornada Mundial da Juventude – JMJ, em Madrid, na Espanha. Evento que não teve destaque em nenhum dos grandes jornais de um país considerado majoritariamente cristão como o Brasil e quase “ignorado” pela grande mídia internacional.

De qualquer forma os jovens estão lá, de todos os cantos da terra, para alguns dias de oração, comunhão, testemunho vivo de uma igreja renovada, atualíssima (basta ver o site oficial da JMJ, com Webtv, canais no Youtube, rádio online, facebook, twitter), uma igreja aberta, mas sem perder os valores e a verdade que ela possui: o amor (Ágape) como fundamento primordial da nossa existência.

O hino da JMJ 2011 fala do valor da fé, esse dom que move as pessoas, que SÃO, na medida que se relacionam: com o mundo (a natureza, o cosmo), com as pessoas e, claro, com Deus.

Os Jovens ainda acreditam. Desde ontem Madri testemunha.

Para baixar o hino clique aqui

Geração Iphone

crianca_iphone

“É engraçado quando a gente pensa que cresceu completamente livre da dependência do celular. O mundo sempre se virou muito bem sem ele. Mas agora parece algo improvável, inaceitável. Não ter celular é estar fora do mundo. Ao menos do mundo em que as pessoas têm mais facilidades para se comunicarem”.

Desperto-me com o toque “vai trabalhar vagabundo” do Chico que uso no meu celular e pressiono a tecla 1 para dar bom dia à minha mãe, dormindo no quarto ao lado.

“_ Oi… bom dia… bom trabalho”, ela responde e me levanto para tomar café e me aprontar pra sair.
Aproveito os minutos de número 2 para mandar um SMS pro colega de sala, a respeito do trabalho que apresentaremos a noite na faculdade.

Tomo café, saio de casa e vejo uma infinitude de pessoas conversando, com seus mediadores eletrônicos, que otimizam o tempo e permitem que os mais distantes, diferentes, apressados cidadãos consigam se comunicar no mundo “papa-gente”.

Chego ao trabalho e do meu ramal, discuto com a chefe as tarefas do dia. Passo a manhã no telefone apurando fatos, conhecendo gente nova e nas pausas, matando a saudade da Rosinha, em intermináveis ligações. Bendito celular!

Aproveito o almoço para ligar para os amigos que não “encontrei tempo de encontrar”. Todos bem, felizes, uns estudando, outros também trabalhando, outros “esse número mudou” ou “o celular está programado para não atender ligações”. Mas, a saudade fica, parece nunca passar por telefone.

De volta ao trabalho, mais e mais ligações, que só perdem para a quantidade de emails. Por ramal pergunto à moça que está ao meu lado como ela está e por ramal faço requisições internas, sonhando com os tempos em que as pessoas se olhavam, se encontravam… triste por saber que alguns sentimentos bons se esvaem com as mudanças globais.

Volto pra casa, carente de atenção, de sorrisos, abraços e então aproveito os jogos do celular pra passar o tempo, sem pensar no que me fazia feliz.

Na faculdade, agora as aulas são em teleconferência, os trabalhos organizamos via MSN, fora os recadinhos e lembretes trocados no Orkut.

Depois do longo dia comunicativo vou pra casa e me desligo. Quero conversar comigo mesmo. Ffalo, pergunto como estou, me abraço e sinto que alguns dos meus desejos primários ainda precisam ser realizados. Que até meu Iphone 3G, com internet rápida, vídeo mensagem e tudo mais, não satisfazem.

“Se Deus tivesse celular eu ligaria agora e pedia para ele voltar logo, antes que tudo aqui no mundo vire um caos, mas tenho certeza que o celular dele deve estar ocupado”.

Sobre o celular:

“Uma pesquisa realizada em 30 países por uma empresa de consultoria em tecnologia revelou que 36% dos jovens brasileiros de até 15 anos têm celular. E 25% deles estão na faixa de 6 a 9 anos. O celular se transformou no sonho de consumo da garotada. (Portal G1) – 06/07/2008

“O Brasil tem hoje uma população de 81,3 milhões de jovens com idade até 23 anos, dos quais 71% têm aparelho celular”. (Data Popular, com base em dados do Ibope e IBGE)

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