Category: Sentimento em palavras Page 4 of 61

Amaretiu, abisso mio

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Nenhuma poesia exprime o Amor que sinto.

Só sorrisos e olhares cotidianos,

podem desviar-te o engano,

de um amor que não é abismo.

 

E enquanto me desfaço,

mergulhando no vazio infinito,

encontro-te e te perco, cotidianamente.

 

Para adaptar-me já menti.

E por ser, deixei de existir.

“Agapeando” meu amor philia,

É que desejei-te “pra sempre”, dia após dia.

 

Tantos encontros, inúmeros “addio”.

Chegadas e partidas, beijos e lágrimas.

Amaretiu, abisso mio.

Poesia encomendada

ti amo

Olhos brilhantes,

que o Céu revelam.

Cativante sorriso,

Expressão do belo.

 

Amar-te:

Interminável ciclo.

Que se renova em cada abraço.

Simplesmente, plenamente,

sou Feliz do que faço

 

E quando ti amo è sempre vero,

sentimento sincero.

Com a ginga do português

o la poesia dell’italiano,

Passam dias, horas ao teu lado

e sempre mais:

TE AMO.

Feli (z) cidade

felizcidade

Tem dia que a gente acorda feliz

Motivo?

Tem…

Pode ser porque a gente ama alguém

Porque disse: amém!

Que dormiu bem.

 

E a felicidade vem de dentro, serena.

Claro que às vezes é intensa!

Mas quase sempre é amena,

Pois é sempre felicidade, gostosa.

De como quem lê poesia

E esquece um pouco a prosa

 

Tem dia que a gente acorda feliz

E sou eu quem diz

Porque entre o ligeiro pedalar na cidade,

Olho pra frente, pro lado, pra dentro.

E vejo só FELI(Z)CIDADE!

Pistões de carne e osso

tribike

Pistões de carne e osso

Ritmados,

Silenciosos,

Quase mudos,

Entre milhares de motores gritantes

Esfumaçantes.

E eu…

Profundamente integrado ao ambiente

Presença visível,

Delicada,

Respeitosa

Entre os ditadores do progresso,

Apressados,

Corruptos,

Invasivos.

O esforço cotidiano que me consome,

Entre sinais e o asfalto esburacado,

É o combustível que me move.

Pistões de carne e osso,

Instrumentos do meu habitual esforço

Faça-me chegar logo ao meu destino,

Vivendo, dia após dia,

este feliz sonho de menino.

Mais um na multidão

Linha Azul do Metrô pára após pane em trem na Estação Paraíso

Esmagado, entre os meus iguais,

Só mais um na multidão

Lugar, onde as ideologias repousam

Inefável solidão.

No viso triste de vida sofrida, suplica-se tudo.

Sofre-se a espera de dias melhores

e no silêncio “encabulante”,

o vazio sem respostas.

Lá fora,

de um lado uma matilha de gente

Latindo o desespero da própria desumanização

do outro, uma multidão de cachorros

Escovados em pet shops,

comendo caviar de ração.

E eu, sufocado pela metrópole,

Continuo andando, sem achar respostas.

Licença, posso passar? Não.

Sou só mais um na multidão.

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