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[vidaloka] Eu tô voltando (logo, logo) pra casa…

Vidaloka!

Foi assim que intitulei há dois anos os posts que contariam as aventuras vividas aqui no Velho Continente, mas sem a pretensão de querer mensurar bem o tamanho dessa loucura.

Neste momento me encontro de novo em Loppiano, cidadezinha parte do município de Incisa Val d’Arno, há poucos quilômetros de Firenze, que acolhe o Instituto Universitário Sophia (que está com um novo site, bilíngue).

Estou aqui para fazer as ultimas duas (agora uma) provas, já chegando aos momentos conclusivos dessa incrível experiência acadêmica que o Senhor me permitiu fazer.

Voltar à Sophia como visitante é bem melhor do que eu imaginava. Poder curtir os relacionamentos, a realidade vivida aqui, sem o peso e o desgaste da vida cotidiana ajuda a reafirmar a necessidade de “sair” para valorizar aquilo que temos.

Nos próximos dois dias eu estudarei para a última prova, tentando porém não deixar passar a oportunidade de aprofundar relacionamentos, com simplicidade e alegria, pois em menos de três meses estarei voltando para o Brasil, em agosto.

A felicidade em saber que, aonde quer que eu esteja, é possível construir e viver intensamente pelo “próximo”, é sentimento que não passa.

[vidaloka] Nova vida no país do chocolate

Páscoa.

Chocolate Suíço regado de neve e um frio bom pra ver filme.

Mas, talvez pouca gente ainda se lembre, Páscoa é também a festa mais importante dos cristãos, símbolo de uma Nova Vida, redimida de pecados e de uma felicidade sem a Luz necessária.

Escondido no verdadeiro sentido da Páscoa está o meu estado de alma. Passada a minha primeira semana na Confederação, é difícil não me sentir descansado, feliz por estar no melhor lugar do mundo, porque «MEU LUGAR».

Depois da viagem com os colegas de Sophia peguei o trem e me encontrei com a Flavia na fronteira da minha segunda pátria e desde então tenho procurado viver intensamente cada momento, seja preparando o noivado ou o casamento, seja curtindo a presença da namorada, ou aprofundando os relacionamentos com os membros da família Suíça.

No coração “nada” de saudades. Somente maravilhosas lembranças da vida que deixei, em busca do tal “algo mais”, essencial para que a minha felicidade seja completa. É bom perceber que as coisas que ficam no passado enriquecem a nossa existência, principalmente quando vividas intensamente, na verdade e com simplicidade.

Contudo o tempo passa e agora preciso me dedicar à tese que almejo concluir já no início de junho, para ter tempo de me dedicar as outras dimensões da vida.

Tudo com serenidade e muito trabalho.

Tudo com a felicidade de um redimido, um divinizado.

29 dias no país do Tsunami – Parte40: Eu, 8 anos depois do Tsunami na Indonésia

Há quase oito anos eu estive na Indonésia 6 meses depois do trágico terremoto de 2004 e me dou conta de quanto ainda me arrepia lembrar de tudo aquilo que pude viver nas terras de um povo que ainda tentava cicatrizar as feridas que um desastre natural causa.

Tantas perguntas sem respostas, tantos porquês aclamados entre lágrimas de pais que perderam seus filhos, filhos que perderam toda a família, no sismo seguido de tsunami do oceano Indico. Antes daquele 26 de dezembro, provavelmente tantas famílias celebraram juntas seu último natal antes de serem engolidas pelas imensas ondas.

Contudo… a pergunta que me fiz ali, oito anos atrás, ainda ecoa internamente:

O que sobrou dentro de cada ser humano do planeta que foi informado dessa grande tragédia?

Mais de 230.000 vidas foram consumidas, mas o quanto refletimos como comunidade internacional sobre os nossos atos, sobre a nossa responsabilidade individual no impulsionar reações violentas da natureza?

Voltando para casa, depois dessa experiência inesquecível, permaneci em um silêncio interior de quase 2 meses.

Sentia uma grande dificuldade de me comunicar dentro de um ambiente consumista, individualista, de uma pobreza humana desesperadora. Queria voltar para a Indonésia.

Porém, encontrando um jovem franciscano da Toca de Assis, pude entender que os “meus pobres”, aqueles que eu deveria cuidar, dar de comer, lavar, não tinham necessidades materiais, mas espirituais. Essa pobreza, disse-me o jovem «toqueiro» “eu nunca poderei tentar curar”.

Aquelas palavras me trouxeram definitivamente ao jornalismo e ao desejo de tocar a humanidade das pessoas por meio da informação, para que os números exprimam a vida que se esconde por detrás deles…

Encontrar o sofrimento daquelas pessoas e a paradoxal dignidade, a vontade de viver, mesmo diante das adversidades, me serve ainda hoje como impulso a não me limitar as vicissitudes de uma vida medíocre, baseada em sonhos materiais. Já naquele momento, ser «fraterno» era antes de tudo procurar fazer da minha existência, dos meus talentos, serviço aos mais necessitados, de pão e de Deus.

29 dias no país do Tsunami – Parte 39 – De volta à Singapura

No nosso último dia antes de voltar para Europa acordamos ao meio dia e eu estava morto de cansado.

Enquanto esperava o almoço, comecei a organizar as fotos feitas quando estivemos na Indonésia.

Almoçamos e depois o meu amigo malaio Max com dois outros jovens vieram nos encontrar para irmos juntos passear no centro de Singapura, porque Eugenio queria comprar um cabo para a sua câmera digital.

Pegamos um ônibus e o metro do país, ambos incrivelmente modernos e limpos.

Ficamos aproximadamente três horas passeando e depois voltamos para o Focolare.

Mais tarde fomos à missa e em seguida comer a nossa última janta asiática que uma amiga dos focolarinos nos ofereceu.

Não foi fácil despedir-me de Ako, os jovens do Movimento, Francis e Biliang, que nos acolheram e acompanharam com tanta generosidade durante todo o período que estivemos no sudoeste asiático.

As 23h pegamos o avião em direção a Frankfurt… e se concluiu os nossos 28 dias no país do Tsunami.

29 dias no país do Tsunami – Parte 38

Com os jovens dos Focolares em Singapura

Deixamos o país do Tsunami às 10 horas da manha. Realmente não foi fácil ir embora daquele que tinha se tornado o Nosso País (provavelmente foi o único local, além do Brasil que sofri por ter de deixar).

Foi realmente uma experiência inesquecível. O povo indonésio é maravilhoso, sorridente, mesmo em condições precárias de vida.

Os relacionamentos construídos com os e as jovens do Movimento dos Focolares, as focolarinas. Cada momento ficará dentro de mim para sempre.

No aeroporto de Singapura os nossos amigos Biliang e Francis já nos esperavam para levar-nos ao focolare. Chegando lá comemos algo e eu, com Agostino e Ako, assisti “Cidade de Deus”.

Logo depois chegaram Max e David com a sua namorada – dois jovens do Movimento dos Focolares que eu havia conhecido em Montet, na Suíça. Fiquei muito feliz de revê-los.

À noite a comunidade local nos preparou uma festa e aproveitamos para contar algo da nossa experiência além de agradecer à todos.

Conversei um pouco com David e a sua namorada, seus pais, conheci uma focolarinas alemã e as 23h, quando a festa tinha praticamente acabado, decidimos sair para tomar uma cerveja juntos no centro. Depois de duas horas voltamos e fomos dormir. Felizes.

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