Author: Valter Hugo Muniz Page 4 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

eternal love

Eternal love

Eternal love

Intimate treasure.

God’s love for us

Impossible to measure.

But our hearts dared

To build this house for him.

And celebrate together

What we already have within.

Love is bigger than buildings.

It’s more powerful than pain.

Love that we build patiently together

Again and again.

Love. Eternal love.

The poem was written for the wedding ceremony of my beloved relatives Gabriel and Corina Ganarin

hybrid events

Reflecting on principles for hybrid events

In March 2020, we had to change how we used to work. So, adaptation, strength, and flexibility have been the three keywords of the last two years.

As staff of a global Christian organisation, we discovered that the online environment provides an incredible range of opportunities to reach members of our fellowship. We also learned that not being physically present in conflict situations can make vulnerable communities even more vulnerable. Yet, working physically, online, and now hybrid, we are still a church organisation where accompaniment and closeness are parts of our identity.

Going slowly towards the new “normal”, we can now plan hybrid events where it’s possible to have human encounters again. The main risk is to ignore the lessons learnt from the COVID-19 pandemic and forget that we have two layers of participation when deciding to organise a hybrid event.

Before planning a hybrid event, it’s also important to know what hybrid events are not. The biggest misconception of hybrid events is that they are simply events that are streamed live to an online audience. “A true hybrid event utilises technology to bring online audiences into an event experience – so online audiences and live participants experience the same event similarly.”

So, what are the three primary steps to remember:

  1. GIVE PREFERENCE TO THE ONLINE AUDIENCE: Camera position, sound setup, and the overall content should express closeness towards those not physically present. At hybrid events, online viewers participate in the event the same way live attendees do. That means participating in Q&A sessions, interacting with speakers, and engaging with fellow attendees.
  2. UNDERSTAND THE TECHNICAL CHALLENGES AND OPPORTUNITIES: Hybrid events bring many more technical challenges than online events. In addition to good cameras, microphones, trained staff and a strong internet connection, organisers must enable a space where online attendees don’t simply become viewers of a physical conference.
  3. HAVE A BRIDGE BUILDER – To shorten the gap between physical and online attendance, it’s also good to have a co-moderator or an assistant who joins the hybrid event online. They will be able to oversee and communicate potential issues from the online environment and motivate online participants to take part in the discussion. 

Hybrid events present a new space to navigate. As we have learnt on moving from physical to only online events, every change needs time, patience, and flexibility. We should also accept that we will make lots of mistakes. But without forgetting the importance of keeping the pastoral approach, where the technical solutions are tools to express accompaniment, closeness, and the inclusiveness of everything we do.

Brilho nos olhos

Brilho nos olhos

“Posso te fazer uma pergunta pessoal?” Indagou-me uma senhora do Jardim de infância frequentado pela Tainá, nossa primogênita. “Sim, claro”, respondi já surpreso com a ousadia rara de vivenciar aqui na Suíça.

“Você acredita em Deus?”perguntou ela em alemão. “Como?”respondi surpreso. Ela repetiu em espanhol, o que confirmou que eu a havia entendido. “Sim”, respondi tranquilamente. “Eu sabia! Dá para ver no brilho dos seus olhos”, disse ela.

Desde que cheguei na Europa, tento não só preservar, mas também cultivar a fé-encontro, que experimentava cotidianamente no Brasil. Diante da ausência de coisas, comum na minha terra natal, o “ser“ de cada um parece mais acessível. E na beleza dos sonhos, contradições e necessidades do outro é que a vida se revela em toda sua plenitude. O tal “brilho nos olhos”, para mim, é fruto de uma busca constante em dar significado à vida, indo além da minha própria existência. É descobrir o amor em mim, para mim e pelos outros.

Esse Amor que preenche e dá sentido a quem eu sou, nasce do encontro com Jesus (ou “algo maior”) a quem eu procuro fazer espaço para que Ele faça parte do meu dia-a-dia.

É bom demais perceber que, de alguma forma, esse Amor ainda transborda e consegue tocar o coração de pessoas que nem me conhecem. Com o passar do tempo e vivendo em um país em que os bens materiais parecem ocupar o espaço dos relacionamentos, eu achava que esse brilho já tinha se apagado. Que alívio!

Otto luminoso rastro

Rastro infinito.

Ao me tornar pai
descobri um Amor que toca o infinito.
Um sentimento tão genuíno, divino,
que dá sentido aos caminhos tortuosos percorridos anteriormente.
Sempre que um filho é gerado,
uma faísca de Amor transcendente ilumina o nosso céu,
deixando um rastro luminoso, inesquecível.
Aceitamos acompanhar a sua trajetória, como a nossa, passageira.
E juntos, não importa o quanto tempo,
experimentarmos a presença Deus e o significado desse Amor.
Com o Otto foi assim, ele me deu Deus, na oração, no cotidiano oferecer.
Otto, oito, infinito.
Luminoso rastro deixará

Poesia escrita para o pequeno Otto. Filho de um casal amigo, o menino teve uma breve mais marcante passagem terrena, levando Deus e a oração para todos os cantos do mundo.

familia, nascimento

Yara: Um rio de felicidade – Primeiro ato

Eu tenho a ingênua impressão de que a bagagem adquirida ao lidar com desafios anteriores vai sempre tornar potenciais adversidades futuras mais fáceis de serem superadas. Porém, nesse momentos de segurança, quase prepotente, vem a vida e ensina que cada momento é único, mesmo que pareça pura e simples repetição.

Calma. Vou me explicar.

Dizem que é comum os filhos nascerem antes da data prevista na segunda gravidez. Mas lá estávamos nós, dois dias após a data estimada, esperando impacientes pela nossa Yara, que parecia não ter pressa para deixar o ventre materno.

Apesar da ansiedade crescente, eu e a minha esposa acordamos felizes naquele 11 de setembro de 2019, tentando viver a espera com uma tranquilidade realista.

Uma longa caminhada vespertina até que finalmente as contrações regulares começaram. “Será que tudo seria rápido e intenso como da outra vez?” nos perguntávamos, cientes de que aquela poderia ser uma longa noite.

Novamente tínhamos o privilégio de não estarmos sozinhos em um momento tão intenso para qualquer jovem casal. Minha mãe veio mais uma vez do Brasil para nos acompanhar nos dois primeiros meses de vida da Yara. Outro detalhe importante era que, desta vez, tínhamos a presença da nossa primogênita e muitas perguntas sobre como a Tainá iria lidar com a chegada da irmã.

Um turbilhão de pensamentos somados a alegria sem igual do tão esperado encontro com aquela vida que ajudamos a gerar. Acho que lá pelas 21h as contrações ficaram mais intensas. Um sinal claro de que abraçaríamos a Yara antes do próximo nascer do sol.

Page 4 of 240

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén