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As reflexões a respeito do Apocalipse para onde a humanidade tem, ano após ano, se aproximado, geram inúmeras teorias. O que temos feito com a natureza e consequente não responsabilização individual e coletiva provavelmente acarretará em (mais) eventos extremos que “roubarão” a vida de muitos seres humanos.

Contudo, enquanto isso não acontece, vamos vivendo a nossa vida. Promovendo hábitos consumistas, desperdiçando alimentos, deixando de reciclar o reciclável, dirigindo nossos carros com ar condicionado e encontrando desculpas que justifiquem nosso individualismo.

“Children of Men” (ou, em português, Filhos da Esperança) me fez refletir justamente “de qual fim” o planeta Terra irá sucumbir, se continuamos a viver da maneira como mencionei acima. O filme se passa no ano de 2027, momento da história em que se vive uma crise sem precedentes porque as mulheres não conseguem mais engravidar. O mais novo ser humano morreu aos 18 anos e a humanidade discute seriamente a possibilidade de extinção.

Neste contexto Theodore Faron (Clive Owen), um ex-ativista desiludido que se tornou um burocrata e que vive em uma Londres arrasada pela violência e pelas seitas nacionalistas em guerra, é procurado por sua ex-esposa Julian (Julianne Moore), e apresentado a uma jovem que misteriosamente está grávida. De aí em diante eles passam a protegê-la a qualquer custo, por acreditar que a criança por vir seja a salvação da humanidade.

“Children of Men” é uma adaptação livre do romance “The Children of Men”, de P. D. James e foi indicado ao Oscar 2007(porém, sem vencer) nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor edição.

Um filme bem interessante, que me surpreendeu positivamente.

 PS: O diretor mexicano Alfonso Cuarón dirigiu também o filme “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)”

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