vida nossa

Todos os anos, no período do meu aniversário, eu paro para refletir sobre a minha vida e escrever aquilo que chamo de “testamento”, nada mais do que um singelo retrato da minha alma, neste determinado momento da vida.

O “testamento” almeja ser um breve resumo do último ano vivido, em que eu procuro partilhar o “cerne” de cada experiência e conquista, para que elas não sejam particulares.

Pois bem… Meu vigésimo oitavo ano exigiria mais do que uma única página, para ser plenamente contemplado neste “testamento”. Conquistas grandes, decisivas, definitivas, fizeram dele, juntamente com o meu décimo quarto, os 730 dias mais importantes da minha vida (até então).

A tese de “láurea magistral” no Instituto Sophia foi o primeiro trabalho intelectual relevante e os resultados foram maravilhosos. Voltar pro Brasil, encontrar amigos queridos, familiares, foi (tem sido) um presente grande de Deus e, certamente, marcou de maneira extraordinária o último ano.

Fundamental, porém, foi o dia 22 de dezembro. Aquele que transformou para sempre a minha vida. Como “homem casado”, agora eu não preciso mais me preocupar com o destino dos meus (pouquíssimos) bens materiais, que, por direito, pertencem também a minha amada Sra. Flavia Ganarin Muniz.

Contudo, permanece a dimensão individual da minha vida, responsabilidade nas escolhas, projetos, obrigações. A diferença é que todos esses aspectos, dos 29 anos em diante, girarão de maneira centrípeta, ao centro da minha “nova vida” que, espero ser, mais do que nunca, convivida, partilhada.