mundo-unido De acordo com a ONG carioca Viva Rio,  a violência no Brasil mata mais do que na zona de guerra do Iraque, mesmo que nos dados divulgados esquece-se de lembrar que em relação a proporção de habitantes, esse número soa da maneira errônea.

Porém a violência não é o grande mal da sociedade tupiniquim. Aqui está em jogo valores familiares, o hedonismo, o individualismo que atacam, sobretudo, os habitantes das capitais, alastrando-se potencialmente, como um vírus, para as cidades periféricas.

Sim, informações como estas estamos cansados de absorver dos meios de comunicação, só que muita gente esquece que mesmo diante desse alarde, existem muitas pessoas “fazendo” com que a Paz aconteça em “micro ambientes”. Foi com esse escopo que mais de duzentos jovens de todo o nordeste se reuniram para um Meeting com o título “Primeiro os últimos”.

Três anos depois da passagem dos principais “organizadores” do grupo de Jovens para o Mundo unido, projeto para jovens que acreditam neste ideal de Mundo Unido, sustentado pelo Movimento dos Focolares, novamente os jovens se reuniram, com os novos representantes, para discutir as diversas ações que são feitas e como contribuir pessoalmente e em comunidade, para a realização desse ideal. Muito frutuoso, esse Meeting também se estendeu para São Paulo, onde quase 200 jovens puderam se reunir com o mesmo objetivo: O Mundo Unido.

Mas o que seria esse mundo unido, principalmente diante de um momento histórico catastrófico e de poucas perspectivas? A resposta está no mesmo efeito viral em que o mal procura conquistar adeptos.

A busca de um mundo unido foi sentida por todos, sim! Mas, principalmente, a certeza de que ela começa com cada um de nós, para que depois frutifique. Assim, a convivência saudável, pode ajudar a contaminar o “próximo” (aquele que encontramos proposital ou ocasionalmente) a ver que se não começamos por nós a transformar o mundo, não iremos nunca vislumbrá-lo MELHOR.

Foi isso que os encontros, essencialmente, produziram nos seus participantes: A certeza de que o que desejamos para sociedade deve nascer em cada um, para poder contaminar à sociedade.