Pensamento idiota

Pensamento idiota

Fiquei pensando, em uma das minhas estúpidas reflexões, no quanto, tantas vezes, vivemos a vida de forma medíocre, nos contentando com o que temos, em vez de buscar o máximo.

O que nos é apresentado, sistematicamente, gira em torno de oportunidades sempre escassas de convivência profunda, troca de valores. A vida, especialmente nas grandes metrópoles, nos faz mergulhar (sem máscara de oxigênio) em um vasto oceano de superficialidades.

Os impulsos frenéticos que atingem as nossas vidas nos auxiliam na contínua perda de paradigmas e nos confunde nas escolhas das prioridades, oferecendo um tudo, cada vez mais vazio em si mesmo. Assim, não é difícil a vida perder o sentido, não é anormal o sentimento constante de infelicidade e a sensação de que dentro, falta alguma coisa.

Vivendo essas realidades de forma constante, tenho redescoberto essa resposta nas pessoas, nos relacionamentos. Calcar meus passos sem mergulhar profundamente na minha realidade, nos indivíduos que as situações colocam na minha frente, tiram qualquer espécie de sentido que possa dar a minha existência.

É imprescindível estar “de corpo e alma” com as pessoas que estão ao nosso lado, para construirmos relacionamentos verdadeiros, ao ponto de ter certeza de que dar a vida por eles é uma evidência e não uma “frase pronta”.

Pode ser que para a maioria isso pouco importa, mas achei importante, para provocar quem lê, chamar esse profundo questionamento, de Pensamento Idiota.

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3 Comments

  1. Marila

    pra variar sempre cheio de iluminações…..e fora do “pensamento idiota”…..

  2. Rodrigo Tom

    Ei, vc realmente é um cara muito especial!!!

    Um cara que questiona o mundo, a vida, as atitudes… porém não as deixa sem respostas.

    Estou me sentindo desta maneira esta semana, com pensamentos idiotas…. porém até agora, não consegui “Ir mais adiante”, estou preso no meu mundo idiota, das oportunidades e dos oportunistas.

    Enfim, meu oxigênio está acabando!!! Mas fico mais aliviado quando penso que existe um tal de JA, que dá sentido à esses sofrimentos…

    Não sei porque escrevi isso! Não sei nem porque estou aqui no seu blog, afinal deveria estar trabalhando.

    “Calma chefe, já vou, já vou!”

    Até sábado.

    Rods.

  3. Eu compartilho de tais reflexões. É realmente foda, e algumas vezes um
    tanto desesperador. A satisfação mórbida que marca o cotidiano das
    pessoas me deixa muito insatisfeito. De certa forma, me sinto
    insatisfeito por elas. Indignado. As pessoas buscam ouro na lama e
    quando encontram o seu ouro, procuram lama nele — tentam arrumar um
    defeito por puro medo da liberdade, de serem felizes.

    De fato, algumas pessoas parecem ter certo pavor da palavra liberdade.
    As pessoas temem o desconhecido e o homem esqueceu e hoje desconhece o
    que é ser livre. Não importa se com a perna esquerda ou direita da
    estado, a liberdade é pisoteada. Não importa se com o braço esquerdo
    ou direito do cotidiano, a liberdade é agredida. Não importa se com o
    lado esquerdo ou direito do cérebro, a liberdade é subestimada.

    Pelo menos alguns de nós escutam seus lamentos.

    Abraços,
    Danilo

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