Música que aproxima

Depois de muito descobrir e entender as belezas que a música gringa me oferece. Depois de ouvir Heavy Metal, Blues, Jazz e Rock nacional, Entendi que tinha que procurar conhecer novos cantores em potencial.

Assim encontrei o Uruguaio Drexler, o italiano Jovanotti, grandes do Estrangeiro. Mas com Vercilo, Simoninha, Max de Castro, Luciana Mello entendi o que existe por trás do fato de ser verdadeiramente brasileiro.

O show do Melodia me fez experimentar novamente a magia do samba, gafieira, chorinho, o que vale é não escutar, nem dançar sozinho.

Apaixonei-me pelo samba, da mesma forma que encontrei meu primeiro amor, uma alegria pouco explicável, um sentimento “embriagável”.

Que impulsiona uma vontade de sorrir, um desejo de cantar e por alguns minutos esquecer que existe tempo, que o que vale é realmente viver cada momento.

Com a certeza de que a alegria pode ir ou voltar, mas que diante delas é importante aprender a sambar.

E Sambar não é simplesmente um desabafo alienado.

É entender que diante das dificuldades, vale a pena viver por uma plena felicidade.

O samba aproxima gerações, que juntas, cantam melodicamente as mesmas canções.

De Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Geraldo Pereira, Cartola, Oswaldo Melodia.

Essas canções que falam de algo, que felizmente não são vãs.

Me fazem descobrir que a música que aproxima é o batuque singelo que me devolve a alegria.