Category: Olhar cristão Page 5 of 8

O amor que a Páscoa anuncia

Passadas as festividades da Páscoa o que sobrevive dentro de mim são as chaves de leitura oferecidas pelos evangelistas Mateus e João sobre qual tipo de amor o cristianismo anuncia.

Conversando com a viúva do fundador do Conselho Ecumênico das Igrejas, Lukas Vischer, pude refletir sobre a necessidade de “re-encarnar” o aspecto universalista do amor que o apostolo Paulo descobriu e testemunhou, e isso me serviu de Luz para uma nova compreensão das “verdades evangélicas”.

Interessante é que durante esse período de descoberta de Paulo e de reflexão sobre o que significa ser cristão no mundo contemporâneo, me reencontrei no coração do Magistério da igreja, no estado pontifício (Vaticano), que infelizmente ainda respira de uma concepção vertical do cristianismo.

Foi essa sucessão de encontros, primeiro com o Magistério e depois com a Sagrada Escritura no período pascoal, que me ajudou a perceber que a resposta é única: o tal amor cristão, defendido e buscado pela comunidade crista é o Serviço.

Na quinta-feira santa João deixa claro O TIPO DE AMOR que é o cristão, quando Jesus lava os pés dos seus apóstolos, evidenciado o paradoxo da grandeza do homem que está no servir, no doar a si mesmo. O ato de Jesus repete o mesmo feito anteriormente pela prostituta com ele (Lc 7:36-50) e que foi discriminado pelos apóstolos, como pelos fariseus no episódio com a “pecadora”, mas que simbolicamente deixa claro que o amor não olha nada além do presente.

Esse amor que se doa, alcança o ápice na sexta-feira santa, com Mateus que mostra A MEDIDA DO AMOR em Jesus que dá a sua vida. A morte do Filho de Deus não é só redenção dos pecados, mas proporciona uma nova compreensão do que é o verdadeiro amor: doação profunda e consciência de que é necessário “morrer” para encontrar a verdadeira Felicidade. O sofrimento, a dificuldade e a dor são passagens necessárias para o crescimento de todo ser humano e que o convida a estar sempre mais EM DEUS.

Porém é na ressurreição do sábado de aleluia O VERDADEIRO NATAL dos cristãos. O nascer para uma nova vida, alcançada por meio da dor onde se conclui a catequese do amor, que não termina na dor, mas na alegria, na festa algo que extrapola a pseudo-felicidade que o mundo contemporâneo insiste em tentar nos convencer.

Se cada cristão vivesse esses três passos com radicalidade o anúncio evangélico não permaneceria culturalmente estático, como tantas vezes se vê hoje.

A crença na Verdade cristã nada tem a ver com a ilusão romântica ou ingenua que muitas vezes o catolicismo prega, e se afirma “condicionante”. Acreditar e viver o amor cristão é praticar o necessário exercício de reconhecimento de Deus que atua hoje no mundo, por meio de cada um de nós. Convite UNIVERSAL que não se limita a raça, cor, crença ou status social.

Com a DEI VERBUM, documento do Concílio Vaticano II, o Magistério se coloca à serviço do Amor e não como possuidor do mesmo. Na leitura desse documento pude sentir o mesmo espirito de abertura que Paulo questionou no Concilio de Jerusalém, que culminou com o respeito aos hábitos pagãos, colocando como única condição à salvação:

a Fé no Verdadeiro e “pascoal” amor cristão.

O fascínio de ser cristão

Estudando a vida de Paulo de Tarso, principal responsável pela difusão da Nova Vida em Cristo, que poderia ter sido facilmente ofuscada pela tradição judia que colocava a Lei de Abrão (Torah) superior ao anúncio evangélico do Filho de Deus semeado na Judéia, comecei a refletir sobre a vida do cristão contemporâneo.

Com a vinda de Jesus ao mundo surge um novo fundamento da Lei: o amor. Colocar a Lei como caminho de salvação, era para Paulo, fonte de pecado, pois fazia do cristão escravo da Lei. Por isso, a proposta evangélica, universal, submetia a Lei ao seu fundamento, Cristo morto e ressuscitado, que não veio ao mundo por outro motivo que dar uma compreensão nova (trinitária) as relações intrínsecas da Criação.

Entender o amor além de preceitos hierárquicos, da submissão autoritária (muitas vezes imposta pela Fé) é um processo de reconhecimento cultural complexo, difícil e foi assim também para a igreja primitiva que tinha que unir o universo pagão –  helenista e os judeus convertidos.

A figura de Paulo de Tarso mostrou-se imprescindível para essa união eclesiástica e para a mudança cultural epistemológica e metodológica que inclui toda a humanidade à salvação e não somente o Povo Eleito.

Sem ignorar a mesma atitude da Igreja Católica medieval que vinculava Salvação a Fé em Cristo, disposta a assassinar “hereges”, surge a necessidade de refletir sobre uma possível re-evangelização dos cristãos do Sec. XXI (no que diz respeito a compreensão dos preceitos de fé) para seja evidenciada, não a normatividade acinzentada, mas o fascínio que a Fé em Deus (vida religiosa) comporta.

Esse fascínio, para os cristãos, é personificado no martírio de Cristo, que ao dar a própria vida, redimensionou o conceito de amor e o apresentou como caminho único para a verdadeira felicidade, não como busca primária, masoquista, mas como acolhida alegre  e fiel às adversidades, fatalidades da vida terrena, inúmeras permissões para a descoberta daquele mesmo amor que Cristo testemunhou.

Ser cristão não se baseia a uma restrição cega à regras impostas por uma instituição conservadora – como pensa grande parte do mundo niilista – mas é sobretudo uma experiência cotidiana e verdadeira do amor comunitário que, quando olha para a sua instituição (Vaticano) à serviço da Palavra (cf. Dei Verbum), encontra sustento e orientação para permanecer nesse amor sobrenatural.

“O fim da Lei é Cristo” (Rm 10,4)

Una nuova Luce per il mondo

2000, per i cristiani un momento speciale, si commemora il Giubileo, festa con riferimenti biblici che si svolge ogni quarto di secolo e, secondo la tradizione ebraica, tempo di pace e riconciliazione, tempo di grazia.

Ma per i giovani cattolici, il Giubileo di quell’anno è stato qualcosa di speciale e unico. A Tor Vergata, vicino Roma, in Italia, si celebrava l’ottava Giornata Mondiale della gioventù (GMG), una grande festa della Chiesa.

Cari giovani del secolo che inizia, dicendo« sì »a Cristo, voi dite sì a ognuno dei vostri più nobili ideali. (…) Non abbiate paura di donarvi a Lui: Egli vi guiderà e vi darà la forza di seguirLo ogni giorno in tutte le situazioni.” Questo è stato l’invito di Papa Giovanni Paolo II, a quella folla di giovani che s’ incontravano in quell’occasione speciale.

Contemporaneamente, a pochi chilometri di distanza, nello stadio Flaminio, i Giovane Per un Mondo Unito (GPMU), animati dall’Ideale dell’Unità, si erano riuniti per un prezioso scambio di esperienze, in un contesto multiculturale, che si proponeva di testimoniare la gioia e il coraggio di un nuovo cristianesimo vissuto dalla “generazione del nuovo millennio che stava iniziando”.

In quell’avvenimento Chiara Lubich presentava ai giovani un’altra Chiara, di cognome Badano , che, attraverso una profonda esperienza di donazione totalitaria alla volontà di Dio, è diventata un chiaro e concreto esempio per i giovani che l’hanno conosciuta.

Quattro anni più tardi, vivendo un esperienza di formazione in una delle città-modello del Movimento dei Focolari in Svizzera, durante una messa domenicale nella grande cattedrale di Zurigo, mi sono trovato in una chiesa enorme, ma vuota di fedeli.

Guardando intorno a me solo donne e vecchi, nessuno altro giovane oltre il nostro gruppo. Tale esperienza è stata per me l’incontro immediato con il dolore nel vedere che “la mia comunità” sembrava condannata a morte. Quale futuro avrebbe quella realtà soprannaturale, se non ci sono giovani disposti a viverla concretamente, continuando l’esperienza di popolo di Dio?

Ciò che non mi aspettavo, ed è stata una sorpresa provvidenziale, avvenne un anno dopo, in un’altra “grande chiesa”, nella Piazza San Pietro in Vaticano, durante una veglia di preghiera per la salute di quello stesso Giovanni Paolo II che aveva incontrato i giovani cattolici a Tor Vergata, cinque anni prima.

Passando attraverso le grande colonne che sostengono il colonnato del Vaticano, uno spettacolo indimenticabile. Una piazza piena di giovani, inginocchiati, chiedendo per la vita di quel padre che tanto amavano e che stava per morire.

Io ero uno di quei giovani che piangevano senza sosta, sapendo che probabilmente non avrei mai rivisto una figura così carismatica in tutta la mia vita. Giovani Paolo II era il testimone di un’adesione integrale alla Parola di Dio che ho sempre creduto essere la vera guida per la Felicità duratura.

Quella notte ho capito che la Chiesa era ancora molto viva, che tutti quei giovani ancora credevano in essa, nel suo messaggio.

Ho pensato che sarebbe stato l’ultima volta che avrei vissuto questa esperienza, ma ancora una volta sono stato positivamente sorpreso.

Negli ultimi cinque anni, come la maggioranza dei giovani cattolici, ho cercato di perseverare di fronte alla profonda crisi di valori che l’Occidente ha dovuto affrontare. Ho accolta con grande dolore la coscienza di che questa crisi è arrivata pure nella “la mia comunità”.

Come rispondere in modo concreto, come giovane, a tutto questo? Come essere testimone della bellezza di una Chiesa che, soprattutto, vuole portare tutti a un cammino verso la felicità vera?

Il 25 settembre 2010, poco più di cinque anni dopo l’esperienza in Piazza San Pietro, a Roma, ero nella piazza del Santuario del Divino Amore, a celebrare la beatificazione di Chiara Badano che, conosciuta come Chiara Luce, è stata riconosciuta dalla Chiesa come un’altra testimone perfetta di cristiana nel mondo moderno.

Genitori di Chiara Badano

Nella serata in Aula Paolo VI , in Vaticano, una grande festa con giovani di oltre 70 paesi ha cercato proprio di presentare al mondo (anche attraverso le dirette internet e trasmissioni via satellite) un nuovo tipo di santità, che porta jeans, gioca a tennis, che usa internet …

La testimonianza di Chiara Badano va oltre le mura dei pregiudizi di che il cristianesimo non piace, non soddisfa, è fuori moda. E proprio a San Paolo “fuori le mura”, che si è svolta la Messa di ringraziamento per la sua beatificazione.

“Una giovane di cuore cristallino”, ha definito Chiara Badano mons. Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, durante la sua omelia alla beatificazione. “Una giovane, intelligente, atletica, positiva – continua – che in un mondo pieno di ricchezze, ma quasi sempre malato di tristezza, infelicità, trasmette un messaggio in ottimismo e la speranza “,

Sono tornato a casa felice, ascoltando il mio mp3, parlando con i miei amici, ma dentro di me qualcosa di nuovo: ero cosciente che posso fare tutto questo, ma essendo nell’amore, diventare anch’io luce per il mondo, come la beata Chiara Badano.

(revisione Edoardo Zenone)

900 POST: Crime e pecado: Quem julga o que?

Um dos grandes avanços da legislação de um Estado é a Constituição¹. Esse conjunto de regras que, aplicadas, regem o comportamento dos cidadãos de um país tem diretrizes claras, mas, na pratica nem sempre é respeitado, o que não exclui um cidadão do seu estado primordial de membro de uma comunidade. A legislação prevê uma “retirada” desse individuo para reabilitá-lo ao convívio naquela sociedade, caso haja desrespeito as regras previstas.

Para os cristãos, o “livro de regras” que rege o próprio comportamento é chamado Evangelho. Ali estão mandamentos, relatos, parábolas, bem-aventuranças que explicitam as diretrizes para que um indivíduo seja reconhecido como “discípulo de cristo”. Contudo, diferente das leis estatais, a não “obediência” as regras do Evangelho não prevêem um afastamento comunitário. O erro cometido pode ser perdoado por meio de procedimentos específicos: arrependimento e confissão.

Na lei “do Estado” o escopo primordial é a ordem, que é submetida à obediência das leis, enquanto na lei “cristã” o objetivo é o homem e a sua felicidade, sendo consciente a sua limitação intrínseca de espelhar perfeitamente o regimento estabelecido no Evangelho. Por isso, enquanto na primeira situação o erro é suscetível ao julgamento, no segundo caso o julgamento não faz parte do seu regimento interno.

Essa premissa me faz ver claramente o que pode ser gerido pelo Estado e o que é posição religiosa, diferenças que a mídia raramente faz questão de entender e respeitar.

Venho acompanhando o caso escandaloso, vergonhoso, humilhante dos padres pedófilos, especificamente o caso de Arapiraca.

Pessoalmente me senti ferido, humilhado, por ser cristão e principalmente porque procuro viver da melhor forma possível às “regras” que essa “denominação” exige aos seus seguidores.

É estarrecedor perceber que um líder comunitário religioso se submete conscientemente a praticar não só um crime contra a sociedade, mas um desrespeito a toda a comunidade cristã que busca salvaguardar valores que a sociedade vai intensamente desprezando sem se dar conta das graves conseqüências que isso traz para a mesma. Mas, o que mais me ofendeu foi a cobertura sensacionalista e baixa feita pelo SBT no programa Conexão Repórter onde ficou clara a intenção do especial: destruir a imagem da Igreja e não simplesmente apontar e polemizar  um caso grave de crime contra a sociedade.

O aspecto moral – religioso que muitos insistem em usar como argumentação para atacar a Igreja não pode ser tratado de maneira tão superficial. Pois “crucificam”-se os culpados, mas não se reflete a causa, as motivações, o porquê.

De que adianta um órgão social, como a imprensa, que tem o dever de apresentar um “fato social” como esse grave episódio, se ele não nos impulsiona a buscar soluções e questionamentos que possam resolver ou ajudar na resolução do problema??

NADA!!! Isso é desserviço.

Crimes como pedofilia precisam ser investigados e os autores PUNIDOS! Não interessa se é padre, advogado, jornalista, professor. Essas regras estão sob tutela do Estado. Agora, usar de um fato social para levantar questionamentos que dizem respeito à Igreja, isso não é admissível. Não diz respeito a concepções e conclusões estritamente racionais.

A religiosidade não se baseia em regras como a de uma constituição. Na relação com a fé, existem palavras como misericórdia, perdão, arrependimento, que separam claramente pecador e pecado. O erro não é questionável, é um fato, mas o pecador tem sempre como ser perdoado. Afinal de contas, quem nunca errou? Quem nunca ofendeu? Quem está isento da necessidade de perdão e da misericórdia, primeiro das pessoas e, para quem acredita, de DEUS?

“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a pedra contra ela. (João 8:7-11). Esse desafio foi feito por Jesus no caso da mulher adúltera. Era hábito naquele tempo apedrejar a mulher que fosse pega em adultério – o que naquela época era um crime MORAL grave, e que hoje é já tratado como “algo normal”. Ele chamou a todos para uma reflexão, queria que eles refletissem antes de condenar os outros. Esse é um comportamento normal do ser humano, ver o cisco no olho dos outros – sem ver o pedaço de pau no seu olho.

Isso para separar o pecado do crime. O erro moral pode ser julgado pela lei? Quem é que julga? Melhor, quem é capacitado o suficiente para julgá-lo? Agora, crimes como homicídio e mesmo a pedofilia são problemas sociais e por isso devem ter observação e punição nessa esfera.

Mas aqui ficam alguns questionamentos:

  • Será que socialmente não estamos criando cada vez mais condições para que casos como esses se ampliem?
  • Não seria demagogia demais uma mídia que “erotiza” crianças e usa da sexualidade como principal motor de audiência, faça a defesa da busca de uma verdade brutal, de que talvez ela seja a principal causa?
  • É moralmente mais chocante se dar conta de um padre, com mais de oitenta anos, mais de cinqüenta de celibato, estar envolvido em um escândalo como esse. Mas será que as pessoas se dão conta de que a grande maioria dos casos de pedofilia acontece em famílias, geralmente por pais, ou pessoas ligadas à família?

O mais importante aqui é não olhar casos específicos para atacar uma comunidade, como a cristã, que busca seguir as “regras” e tem tantos exemplos bons, de trabalho humanitário, de ajuda, mais que tudo… de busca!

Quando transferimos a problemática para uma família, talvez fica mais fácil analisar. Ás vezes sob um mesmo teto todos são trabalhadores, procuram se amar, se querem bem, mas um dos membros da família, por liberdade e escolha resolve optar por “outros caminhos”. Não quer trabalhar, se envolve com drogas, o que gera dor, tristeza, vergonha, sobretudo perante “os outros”. Mas, mesmo diante de tudo isso, qual é a atitude que a família geralmente tem em relação a essa pessoa? De descaso, expulsão? Não. Existindo amor, todos procuram ajudar até que o problema seja resolvido. É assim que a comunidade cristã procura assumir seus problemas. Há sofrimento, há vergonha, mas, acima de tudo, deve haver amor e coragem para enfrentar um problema grave e real.

Acho interessante como a sociedade laica lutou em prol de um Estado que se dissociasse da religião, mas que agora, insistentemente, querem influenciar “o outro lado”, em uma esfera que não lhe diz respeito.

Isso não é justificativa para o crime dos padres. É só mostrar claramente a diferença entre crime e pecado. Ajuda a criar consciência diante das manipulações midiáticas que misturam o perdão religioso e a punição prevista por meio de procedimentos legais, na nossa Constituição.

Texto de apoio:

Carlos Alberto di Franco: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100405/not_imp533751,0.php

Dom Odilo Scherer: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100410/not_imp536428,0.php

Il sole sorge per tutti

Entrando nella regione in cui si trova la “Fazenda da Esperança, a São Paulo, non è difficile ammirare ciò che la natura presenta ai volontari, quelli in recupero e visitatori del posto.

L’indiscrezione per quanto riguarda le meraviglie della fauna e la flora locali può essere vista in altri svolti e che potevo prenderlo in particolare agli occhi di Monica.

Con forse 20 anni “, Moniquinha”, come viene chiamata dal personale della Fazenda, è una ragazza molto bella. Il volto fino, le labbra delineate, sorriso incredibile, ma niente in confronto al suo sguardo profondo, quasi ipnotico.

Accorgersi di lei tra le 120 ragazze che vivono nel centro femminile di recupero non è così difficile per le ragioni sopra descritte, ma questa è l’unica cosa che la differenzia dalle sue “sorelle”.

Gemella, è stata donata alla sua nonna, perché sua madre non era in grado di crearla. Monica ha vissuto in un ambiente ostile e dopo d’aver testemioniato l’assassinio di un zio è stata immediatamente inviata ad un orfanotrofio, dove ha incontrato la droga quando aveva 9 anni, un fatto che ben presto l’ha portato alla strada.

“Per ottenere la droga ho cominciato a rubare, prostituimi e con 12 anni ero già completamente dominata. Ho cercato il suicidio 2 volte “

Sì … ascoltare le testimonianze sconvolgenti (perché qui non sono descritte in dettaglio tutte le esperienze che Monica ci ha detto) non è raro in una posto di recupero dei pazienti, ma vedere la felicità nei suoi occhi e il sorriso Monica mi ha davvero commosso.

Dopo essere stata complice di un’omicidio, andare alla Fundação Casa (posto per i minorenni infratori) e sottoporsi a un secondo sovradosaggio quasi fatale, Monica si ritrovò in ospedale, dove lavoravano alcune suore, con alcune opzioni davanti a se: Scappare e morire uccisa dal traffico di droghe, tornare alla detenzione, morire a caso di un’altro sovradosaggio o cambiare vita. Intelligentemente ha scelto l’ultima opzione e lì è successo l’incontro con la Fazenda da Esperança.

In questo spazio armonioso, di belle case, edifici che riempono gli occhi, con abbondanza e, soprattutto, bellezza, Monica ha scoperto il valore della sua vita, il significato della parola “dignità” e dopo una forte esperienza, si è recuperata ed è ora una delle coordinatrici della casa che ospita altre ragazze.

Naturalmente, raccontato così, come lo sono le narrazioni romantica, sembra quasi un film. Ma non… lì ci sono state fatte esperienze negative. Gli abusi, le atrocità, rivelando la miseria degli esseri umani.

Fare queste esperienze può essere evitato? Impedito?

Qui ho capito il potere e l’importanza del lavoro sociale, vero “salvatore” di una società che non ha il supporto ed i diritti fondamentali, molto grazie alla indifferenza dei politici.

D’altra parte, ho anche capito che l’educazione ha un ruolo strategico in questo processo! E ‘da lì che si può dare un’altro significato ai “traumi”. Attraverso la conoscenza e le relazioni sociali, ci si conosci “l’altro” affinché sia possibile fare nuove scelte per attenuare la ricerca del senso della vita attraverso le strade sbagliate.

Comunque, avevo l’anima tranquilla soltanto quando mi sono alzato questa mattina e ho visto le nuvole che toccavano i monti dove mi trovo. Lì mi sono ricordato dal bello della vita, della natura, nelle relazioni, negli esseri umani.

Ancora una volta è venuto in testa il sorriso di Monica, la sua felicità di oggi, e la certezza che, come questo fenomeno meraviglioso che ho assistito stamattina, il sole sorge per tutti.

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