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Copa fora do Brasil: Brasil, Suíça e o polêmico caso Suarez

Suarez

Esta Copa fora do Brasil está sendo repleta de emoções e claro, zoação! Meus grandes amigos italianos, espanhóis, ingleses, portugueses e até croatas tiveram de aguentar minhas brincadeiras pela desclassificação das suas seleções.

Foi, sem dúvidas, um grande alivio o Brasil ter superado a primeira fase. Para quem assiste a Copa longe a derrota traz consequências duras, porque se está praticamente só para aguentar a “ressaca do perder”.

Até agora, os times das Américas têm mostrado força e competividade. Dos 16 times que irão disputar as oitavas de finais 8 são americanos, 6 são europeus e 2 são africanos. Uma soberania que impressiona, sobretudo com a queda de grandes seleções europeias.

Resumo da primeira fase

SuarezA vitória contra o fraco Camarões aumentou um pouco a minha esperança de uma vitória conquistada no gramado e sem ajudas externas. Só espero que a teimosia do Felipão não prejudique a nossa seleção. Paulinho, Daniel Alves e até mesmo Fred têm jogado muito abaixo do esperado. No banco de reservas temos excelente jogadores que podem substituí-los.

Para chegarmos até a semifinal, vamos jogar uma “mini Copa América”. Aguarda-nos, jogos aguerridos, de muita catimba, mas, ao menos , eu acredito, nenhum dos adversários terá a intenção de ficar na retranca.

Estou feliz pelo Brasil, mas a minha grande alegria nessa Copa, até o momento, foi a classificação da Suíça para as oitavas de finais. Claro que o grupo era fraco, que finalmente a Suíça tem um time “agressivo”, mas nem o suíço mais otimista acreditava piamente que seu país estaria entre as 16 melhores seleções do mundo. Porém, como o Brasil, a Suíça chegou lá. Com um futebol bom de se ver, com uma perigosa dupla de ataque e com a jovem estrela “made in Kosovo”, de 22 anos, Xherdan Shaqiri.

Enquanto a seleção brasileiral vai encarar o “freguês” Chile, à Suíça terá a missão de parar a Argentina de Messi. Em ambos o caso, derrota e vitória são possíveis, pois o futebol se joga dentro de campo, 11 contra 11.

Caso Suarez e a imprensa europeia

Aqui na Suíça, mas na Europa em geral, houve uma grande “polêmização” da “mordidinha no ombro” do astro Uruguai Suarez. O fato de ser uma atitude que se repetiu, pela terceira vez, fez a mídia europeia exigir, quase decretar, uma punição severa ao jogador sul-americano.

Suarez

A minha opinião, tentando ser o mais imparcial possível, admitindo ser um admirador da seleção Uruguai e de Suarez, é a seguinte:

Acho que existe, culturalmente, uma incapacidade intrínseca dos países “colonizadores” de aceitar suas fraquezas e a própria derrota. Ainda mais da maneira humilhante como foi até agora. Li coisas terríveis na mídia inglesa, tentando culpar o Brasil e os problemas organizacionais da Copa, pela derrota da sua seleção.

Dito isso, eu acredito que houve, sim, exagero em relação à punição estabelecida. Suarez talvez até tenha merecido uma punição dura, simbólica, porque as atitudes antiesportivas devem sim ser combatidas. Mas tudo isso, dentro de campo. Quem é a FIFA para proibir a entrada do cidadão uruguaio nos estádios de futebol? E o direito de ir e vir?

Não! A FIFA não deveria ter nem esse direito e, muito menos, esse poder. O “jogador” Suarez pode sim ser punido, mas não o ser “humano”. Seria a mesma coisa de impedir – por quatro meses – alguém que é demitido por justa causa, de trabalhar em qualquer outra empresa. Isso é um absurdo.

Acho triste ver que aqui na Europa existe uma unanimidade em relação ao que aconteceu. Mas parece que os europeus esquecem que, nas eliminatórias de 2010 a França se classificou com a ajuda da mão de Henry, filmada pelas câmeras de todo o mundo. Após o nominado “Incidente da Mão da Gália”, Henry foi punido? Não! Dois pesos, duas medidas.

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Porque me casei? Refletindo uma escolha para vida toda

Se você descobriu esse post através de uma pesquisa do Google, saiba que chegou ao lugar certo! Afinal de contas, a internet é capaz de responder todas as nossas perguntas, certo? Não, errado. Com o passar do tempo eu, como esposo, e nós, como família, percebemos que não existe uma resposta única e muito menos estática para uma Escolha tão grande. E pior! Mesmo chegando a um veredicto do porque me casei, nem sempre ele é passível de uma explicação racional suficiente. Muito dos nossos “SIMs” da vida são movidos pela esperança de um estado “futuro” melhor, um risco difícil de calcular.

Casamento: é isso que EU quero?

Evidenciadas as dificuldades em criar fórmulas prontas, um possível primeiro passo para descobrir o casamento é concentrar-se, antes de tudo, em si mesmo. O casamento é, principalmente, uma escolha pessoal decisiva. Não é uma “meia escolha”, um “contrato de experiência” prorrogável. Casar é colocar em jogo a própria vida, a própria felicidade, pois um possível fracasso tem consequências que levamos para sempre conosco.

Resumindo: Casar é (também) realizar aquilo que se quer. O próprio projeto de vida. Só que é um projeto, como qualquer outro, feito não só de alegrias e prazeres. O sofrimento “do percurso” torna essa Escolha legítima e nos impulsiona a crescer, individualmente e como família.

Casei: O que os outros querem de mim?

O casamento é, fundamentalmente, um passo comunitário. Por mais que se queira evitar, todo ser humano tem uma família, amigos e mesmo que estejam guardados interiormente, em um passado distante, eles “moldam” quem somos.

Por isso, sem ilusões, casar é (também) saber negociar a própria existência – realização do projeto pessoal – com a existência do(s) outro(s).  Contudo, o “outro”, mesmo talvez tendo o mesmo escopo, pode querer realizar o “projeto à dois” percorrendo um caminho diferente do nosso. O que gera conflito, sempre.

Família, amigos também são fundamentais. Na partilha das alegrias e nas dores, muitas vezes são eles que nos ajudam a relembrar a certeza consciente da Escolha feita no passado. Todos esses “outros” são os companheiros da nossa caminhada. Eles crescem conosco e nos ajudam a sermos sempre mais nós mesmos.

Para onde vamos?

caseiNenhuma família responde essa pergunta somente uma vez. Perguntá-la é rever o caminho percorrido e procurar redirecioná-lo, caso ocorra um possível desvio.

Os “votos” de uma união são fundamentais para traçar um objetivo a ser alcançado juntos. Mas o casamento não é um projeto futuro, mas uma realidade que se vive dia após dia. Não basta casar-se “só uma vez”! É fundamental “re-casar-se” todo dia.

O ponto de chegada também não se estabelece unicamente por desejos humanos, mesmo os mais bonitos. Sem um “Algo” que transcenda, é difícil acreditar na possibilidade de superar todos os obstáculos, principalmente aqueles ligados aos nossos limites humanos. Quem tem a coragem de “abandonar-se” em uma Fé (que não necessariamente precisa ser uma religião), pode descobrir um grande aliado na aventura em família.

Perdoar e recomeçar

Enfim: eu, o outro e o Transcendente. Três dimensões que, se não estão presentes no casamento, dificultam outras duas realidades fundamentais na vida de um casal: o perdão e o recomeçar.

Sem perdão não é possível um recomeço. Também não existe recomeço sem um verdadeiro perdão.

Esses dois conceitos constituem a realidade mais pura de um relacionamento. Aprender a experimentá-la é uma arte que exige aperfeiçoamento “até que a morte os separe”.

Não existe casamento ou família perfeita. Existem, contudo, famílias que sabem seguir a diante, casais que se perdoam, recomeçam, mesmo diante das mais impensáveis dificuldades.

Uma força porém, intrínseca de todo ser humano, move a nossa capacidade de perdoar e recomeçar: o Amor. E não é só o amar o outro, mas o amor próprio e o Amor “confiança” (Fé), que nos faz acreditar, além da razão, que um dia entenderemos o significado de um determinado sofrimento.

Na teoria, casamento é isso. Na prática, mesmo sendo muito mais difícil, também.

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Copa fora do Brasil: Patriotismo sufocado e seleção decepcionante

Patriotismo

AFP PHOTO / YURI CORTEZ

A pior coisa de vivenciar uma Copa fora do Brasil é ter de se contentar em, talvez, assistir os jogos da seleção sozinho, sem poder exprimir plenamente o próprio patriotismo esportivo. Como chegamos há pouco tempo em Genebra e aqui os jogos do Brasil são as 21h , muita gente prefere assistir às partidas em casa, para não perder valiosas horas de sono, fato que prejudicaria o trabalho no dia seguinte.

Contudo, uma coisa positiva é que, aqui no nosso bairro, aos poucos outras bandeiras começam a despontar nas janelas dos apartamentos, talvez estimuladas pela nossa decisão de torcermos “à brasileira”. O problema é que as duas maiores comunidades estrangeiras na cidade, os portugueses e os espanhóis, tiveram suas seleções massacradas em seus jogos, o que torna o patriotismo esportivo ainda mais difícil.

Passada quase uma semana de Copa, o tom das críticas em relação ao evento esportivo no Brasil diminui bastante por aqui. Na TV não se fala mais dos protestos e as pessoas comuns parecem ter começado a comentar os jogos. Enfim, a Copa do Mundo finalmente se tornou algo do cotidiano.

Patriotismo sufocado

patriotismoUma conversa com um amigo, também estrangeiro, que vive aqui em Genebra,  me fez refletir sobre as causas de não ver, nesta Copa em especial, tantas manifestações de patriotismo, como as bandeiras enfeitando casas e apartamentos de Genebra. Um fato considerável, mencionado por ele, é que aqui na Suíça, no último ano, foram votadas algumas medidas duras contra os estrangeiros, criando um certo impasse com a comunidade internacional e deixando os “não suíços” que vivem aqui em Genebra (que são um percentual muito alto) em uma situação desconfortável.

Eu acredito que isso possa sim “sufocar” o patriotismo – o orgulho de mostrar as próprias raízes, no caso aqui, estrangeiras. (Não que eu ache que patriotismo se resuma a pendurar uma bandeira na janela de casa, claro). Minha esposa, que é Suíça, diz que não.

Para resolver essa dúvida, talvez eu tenha que perguntar a outros estrangeiros, que vivem aqui há mais tempo, se essa “intuição” é, em parte, um pouco verdadeira. Eu, por exemplo, procuro naturalmente evitar “mostrar” que sou brasileiro (mesmo que fenotipicamente seja evidente). Não por vergonha, ou medo, mas porque, como estrangeiro, somos sempre vistos – em qualquer lugar – como “semi-cidadãos”.

Minha análise do jogo

Comecei a assistir ao jogo do Brasil sozinho, o que, devo dizer, não é uma das coisas mais divertidas. Como disse anteriormente, a Copa é uma oportunidade de encontrar amigos, se divertir e não se resume as partidas de futebol.

Dentro do campo, a seleção jogou mal. Não foi péssima, mas frustrou as (sempre enormes) expectativas. Fred, Paulinho e Daniel Alves deveriam esquentar o banco, porque parecem não terem chegado à Copa. Contudo, o destaque vai para o goleiro Ochoa que, literalmente, salvou a seleção mexicana.

Historicamente a seleção do México sempre foi uma pedra no sapato do Brasil. Sempre incomodou. Então, nada de surpresa! O que surpreendeu foi a apatia de alguns jogadores, provavelmente esquecidos de que, para ganhar a Copa, é preciso jogar (e de preferência bem).

Os dois jogos, muito fracos, da seleção na Copa tiram dela, absolutamente, o tal favoritismo. Alemanha e Holanda despontaram como os grandes protagonistas. Costa Rica e Suíça, as surpresas. Mas, como diz o poeta: futebol é estranho. E nem sempre quem joga melhor, tem o melhor time, levanta o caneco no final. Existem situações e interesses que vão além dos gramados.

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Copa fora do Brasil: A emoção de torcer pela Suíça

torcer pela Suíça

©Pierre Albouy

Quando a gente casa, leva junto com a esposa: sua família, suas qualidades, defeitos e, no meu caso, também a nação. E ontem, pela primeira vez na Copa, minha segunda nação – a Suíça –  jogou. Quanta emoção!

A Suíça, os suíços e o futebol

Desde que cheguei à Suíça fui acolhido pelo Estado e pelo povo da melhor forma possível. Mesmo, geralmente, bastante fechados, os suíços são maravilhosos. Respeitam uns aos outros e, de maneira discreta, se alegram com aquilo que têm de bom.

Neste período aqui na Confederação[i], com todas as dificuldades e sofrimentos que uma readaptação causa, tenho continuamente me apaixonado por esse país, descobrindo suas qualidades e aceitando seus defeitos.

torcer pela Suíça

©Pierre Albouy

Um país de 8 milhões de habitantes que, na sua grande diversidade, consegue manter-se unido e preservar suas riquezas com auxílio da política. Uma unidade sólida, que não é baseada em discursos ideológicos ou justificativas sentimentais.

Aqui, as crianças também adoram o futebol. A grande diferença, contudo, é ausência de uma referência, de um jogador específico que carregue a “Nati”, como chamam os suíços, como um embaixador futebolístico do país em todo o mundo.

Não! Aqui as crianças conhecem, sobretudo, o Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi e torcem timidamente pela própria seleção.

Respeito, trabalho e resultados expressivos

Orgulhosos e contentes em serem uma prazerosa surpresa entre as tradicionais seleções de futebol, os suíços não são eufóricos, não esperam demais de sua seleção e nem pressionam seus jogadores. Tudo é feito com equilíbrio e também com uma verdadeira autocrítica.

Esse comportamento comedido, discreto, respeitoso, parece ter ajudado a levar a Suíça, em termos futebolísticos, aonde ela está hoje: a sexta seleção entre aquelas que mais se destacam na atualidade, com uma produtividade que a tornou cabeça de chave desse mundial.

Mesmo sem tanta tradição no futebol, a Suíça merece estar lá. Não tem um time mágico, nem uma grande estrela, mas com trabalho, respeito e união na diversidade (os jogadores suíços são de três línguas maternas diferentes) vem ganhando destaque.

Minha avaliação do jogo contra o Equador

torcer pela SuíçaA seleção Suíça não é conhecida pelo seu poder ofensivo. Assistindo aos jogos eu, quase sempre, tive a impressão que o maior objetivo dos jogadores não era fazer gols, mais evitá-los. Porém, desde as últimas eliminatórias, a Suíça adotou um novo estilo de jogo, ofensivo e verticalizado, aproveitando do talento de promessas como Shakiri, Seferovic e outros.

O que se viu no primeiro tempo, porém, foi um time tenso, estático, muito porque o (antipático) técnico alemão, Ottmar Hitzfeld, armou mal o time e preferiu, equivocadamente, Drmic no lugar do jovem Seferovic, um atacante com faro de gol. A seleção helvética terminou o primeiro tempo perdendo, mas logo no início do segundo conseguiu o empate. A pressão, contudo, não dava resultado até que entrou Seferovic e, no último minuto, conseguiu a virada.

A festa aqui em Genebra foi grande. Buzinas, gritos, um clima de alegria geral, pois foi superado o primeiro desafio. Não acredito que a Suíça irá ganhar a Copa mas, tenho que admitir que foi muito mais emocionante ver minha segunda nação ganhar um jogo do mundial de futebol, que o Brasil.

Parece que nós brasileiros só aceitamos a vitória. Queremos conquistá-la a todo custo (até de maneira ilícita). Aqui, na pequena Suíça, vencer no futebol é “lutar” sem grandes jogadores, mas com trabalho, perseverança e união. Como nós, brasileiros, buscamos fazer na vida. Nesses momentos, tenho a impressão que a vitória vale bem mais.

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[i] Confederação Helvética é um dos nomes da Suíça

Copa fora do Brasil: Com sofrimento sim, mas sem a ajuda do juiz!

Copa fora

Ontem, acordei ansioso. Mesmo se todo o exterior me dizia que seria só mais um dia normal, no fundo, eu sabia que não era. Parece que, quanto mais tempo passo longe do meu país, mais me dou conta da “mística” em ser brasileiro, principalmente quando se trata de futebol.

Botei minha camisa da seleção “à lá Palmeiras” e, encorajado pela minha esposa, mesmo com vergonha, decidi colocar as bandeiras na sacada do nosso apartamento. Afinal de contas, alguém tem que começar a decorar a cidade!

Copa fora=Depois de arrumar a casa, fui para o curso de francês. Na minha sala: um peruano, dois chineses, uma marroquina, uma polaca, uma boliviana e uma malauiana (para quem não sabe, o Malawi é um país no sudeste africano).

Entre os meus colegas de classe, um fator em comum: nenhum deles vai torcer pela sua seleção durante a Copa do Mundo. Isso me torna, em linhas gerais, o único realmente interessado pelo evento esportivo e me deixa sem ninguém para conversar, zuar e provocar.

Durante as três horas de curso, a ansiedade foi aumentando e, junto com ela, o desejo de estar vivendo este dia especial do outro lado do Atlântico.

Copa fora do Brasil: especialistas em futebol ou em política brasileira?

Voltando para casa, já com a cerveja esfriando no congelador, ligo a televisão para o “esquenta” pré-jogo. Contudo, ao ouvir os comentaristas da televisão suíça (RSI2) discursando sobre a situação atual do Brasil, percebi que talvez era melhor ter deixado a TV desligada.

Aqui na Europa, de maneira particular na Suíça, parece que existem milhares de especialistas em Brasil. Toda a nossa situação sociopolítica, com origens e desenvolvimento complexos (muito além dos atuais protestos contra o governo e a FIFA), tem sido comentada por gente despreparada e, como era de se esperar, acaba reproduzida pela massa.

Alguém precisa avisar os comentaristas das TVs de todo o mundo que a Copa é um evento futebolístico e eles foram contratados para falar de futebol. Não de política! Porque, sobre isso, eles não têm muito a acrescentar.

Minha análise conclusiva sobre o jogo de ontem

Enfim. As horas passaram e finalmente a hora do jogo chegou. Lá fora, alguns bares transmitiram o jogo, mas nada de gritaria, festa, rojões, afinal de contas, não é o Brasil. Eu, por outro lado, já fiquei rouco no primeiro gol da seleção e, depois, festejei com minha esposa e amigos a vitória polêmica contra a Croácia.

Bom. O juiz japonês interferiu diretamente no jogo? Interferiu. O Brasil jogou mal? Jogou. Mas isso não quer dizer que a seleção brasileira não mereceu ganhar. Fizemos todos os gols do jogo (um contra) e, mesmo de forma desorganizada, buscamos a vitória.

A Croácia deve ter dado uns 4 ou 5 chutes a gol e, mesmo com um meio de campo muito habilidoso, não conseguiu ser um perigo real para o Brasil. Não adianta agora ficar culpando o arbitro! O Brasil, por pior que tenha jogado, mereceu a vitória, mas espero que seja a última vez, com a ajuda do juiz. Nós não precisamos disso.

E… e… se o Brasil ganhar o hexa de maneira injusta, eu já disse à minha esposa: nunca mais irei assistir uma Copa do Mundo.

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