Month: December 2008 Page 2 of 3

Natal afegão

Natal afegãoPassaram-se 2008 anos depois daquele Natal especial, que chamarão de o Natal afegão.
O mundo estava esperando o nascimento do tal salvador e tudo aconteceu de forma tão simples, que ninguém acreditava que aquilo seria o início de um novo mundo.
Os profetas anunciavam há anos que o aniversariante mais famoso da historia viria para dar um jeito nas incompreensões que até hoje não foram resolvidas entre os homens que aqui habitam.
Mas ele nasceu, viveu, passou sua mensagem, mas poucos deram ouvidos ao tal Salvador.
Os anos, as décadas e os séculos foram passando e a mensagem natalina continuava viva, mesmo diante da indiferença da maioria, da incapacidade de compreendê-la.
Até que, naquela noite, algo estranho aconteceu com o menino afegão.
Alguns sinais voltaram a se tornarem visíveis durante o ano… a eleição de um negro no país “dono do mundo” era o mais forte deles e tudo aumentava a esperança daquele garoto que já não conseguia ver um mundo melhor, principalmente porque seus companheiros de “sonho” já estavam à sete palmos do chão.
Começou a intensificar suas orações, procurando seguir os preceitos do Alcorão de maneira radical, até que tudo ficou escuro…
(…)
_ Ei! Menino! Você está bem?
_ Quê? Onde estou? O que aconteceu?
_ Uma grande explosão na mesquita, mas você sobreviveu!
_ Nossa… que estranho, pensava que estava sonhando… via um lindo jardim, cheio de pessoas sorridentes e um homem alto, barbudo, sorrindo… me disse que o mundo melhor depende principalmente de mim…que não posso esperar ele voltar..
_ Era um sonho querido… você estava inconsciente…
_ Aqui é o hospital?
_ Sim….
(…)
Algumas semanas passaram e a hostilidade aumentou entre os afegãos.
O menino não conseguia esquecer aquele sonho e por isso não deixava de carregar os corpos, curar os feridos e consolar órfãos, viúvas. Afinal de contas, era este o significado da mensagem do aniversariante mais famoso do mundo, mas ela precisava ser revivida, mesmo diante das situações mais atrozes.

Papai Noel: história de meninos que acreditam nele

Papai Noel

_ Você acredita em Papai Noel? – perguntou o menino que se sentou ao meu lado no ônibus.
_ Acredito sim… tem gente que mente falando que ele não existe…
_ Como assim?
_ Nunca te falaram?
_ Não…
_ Pois é… adulto quando cresce, insiste em desacreditar no Papai Noel… mas também… esse pessoal mais velho não acredita em nada mesmo!! Passa tanto tempo preocupado com números que não sabe que as vezes recebemos presentes misteriosos.
_ Isso é bem verdade. Ano passado estava dormindo e acordei com um barulho de sininhos.. quando fui ver, tinha um monte de presente embaixo da árvore que montamos pro Natal.
_ Ta vendo? Quem você acha que comprou tudo aquilo?
_ Bom, na verdade eu sei que foi o meu pai. Vi ele chegando escondido ontem, com um saco de presentes na mão.
_ (hunf!)
_ Mas não estamos falando de quem é o Papai Noel, mas no fato dele existir né?
_ Sim meu garoto. Você é experto ein!
_ Pois é, aprendi tudo isso na TV Cultura.
_ (risos)… Então seu pai é o o Papai Noel?
_ Claro que não né… Meu pai é o meu Papai Noel. O certo seria cada criança ter o seu Papai Noel, mas não é sempre assim não.
_ Pois é…

_ Filho vamos! Chegou!
_ Tchau!

_ Obrigado pela conversa menino. Feliz Natal!

‘Mãe, Papai Noel existe?’

O Natal está aí e muitos pais enfrentam seus filhos, que lhes fazem perguntas ou comentários incômodos: “Papai Noel existe de verdade ou é de mentirinha?” “O Mateus ainda acredita no Papai Noel, coitado. Ele não existe, não é, mãe?” “O Papai Noel é o papai, não é, mãe?”.

Alguns pais não têm dúvida alguma quanto à resposta a dar a seus filhos. Dizem que ele não existe, e ponto final. Alguns até avançam fazendo comentários sobre o consumo exagerado nessa época etc. Mas o problema é que os filhos persistem nos comentários e, mesmo obtendo as mesmas respostas dos pais, voltam ao assunto com frequência.

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Por um Bem maior

Dizem que o amor acaba, mas sou daquele tipo de pessoa cética, que procura explicações menos complexas para os problemas subjetivos emergentes dos sentimentos.

Na verdade o que se acaba mesmo são as forças… tanto pra recomeçar, como para deixar cicatrizar as feridas, as vezes pequenas, as vezes sérias, como os pontos de um acidente de bicicleta.

E aí, não é que se tem algo a fazer que não seja amar.

Mas está justamente nesse conceito de amor a grande confusão, pois tantas vezes é perdendo que recebe.

A lógica contraditória não permite conclusões racionais, pois o amor, AMOR, vai além dos abraços, dos sorrisos e mesmo das lágrimas.

É um se lançar dentro de um túnel escuro, sem saber o que encontrar durante o percurso ou “do outro lado”.

Contudo, as conclusões são sempre as mesmas, no coração é perene a sensação apaziguadora, as certezas se fortalecem e se redescobre o sorriso, acolhem-se as lágrimas, as dores, pois tudo é por um Bem maior.

Infinita Volta Olímpica

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Aquele gesto, o abraço e a mão no ombro mostravam que nem a doença era capaz de abalar uma amizade profunda. A despedida era realmente um “até Logo”.

Francisco e Bruno sempre foram amigos inseparáveis. Porém, como acontece em toda relação duradoura, a morte foi a única capaz de separá-los.

Naquela tarde chuvosa de verão, enquanto eles caminhavam para o ginásio de esportes, durante a cansativa preparação para os Jogos Regionais, Bruno sentiu uma forte dor no baço, que o derrubou em gemidos quase intermináveis.

Assustado Francisco gritou, mas o socorro não veio. Depois de 30 segundo Bruno parou de gemer e se levantou com dificuldades.

Olhando-se as palavras eram insuficientes para descrever o alívio de ambas as partes. Estavam vivos!

O treino sucessivo aconteceu como todos os dias. Alongamento, aquecimento, treino de fundamentos e coletivo, mas nem Bruno e muito menos Francisco sabiam que era a última vez que jogavam basquete juntos.

Bruno voltou a sentir aquelas dores fortes e naquela mesma noite foi levado pelo irmão para o hospital. Era um tumor no estômago.

O desespero invadiu como um vírus a paz da família de Bruno. Todos os conflitos esquecidos voltaram à tona diante daquela situação.

“Mais um mês de vida”, disse o médico com os olhos lacrimejantes.

Enquanto os pais e familiares se desesperaram, Bruno encarou a situação como os segundos restantes do último quarto de uma final de basquete. Tinha aquele “tempo técnico” para pensar na última estratégia e estava apostando todas as fichas.

Decidiu então aproveitar para conversar com todas as pessoas que tinha construído alguma espécie de relacionamento fraterno, mas também aqueles que, de alguma forma, acabou se desentendendo ou brigando. Queria compartilhar a sua passagem com todos, ajudando cada um a aceitar que “a vitória, muitas vezes exige sacrifícios”, frase preferida do técnico do time em que jogava.

O mês passou rápido, mas nas vésperas do seu “último arremesso” sentia uma felicidade plena. Havia jogado muito bem e agora estava prestes a vencer.

Fechou os olhos e lembrou daquele gesto, do abraço e a mão no ombro mostravam que nem a doença era capaz de abalar uma amizade profunda. Logo, logo estariam juntos carregando o troféu, na infinita Volta Olímpica.

Inúmeros Tchau

Kleiner Waschbär "begrüßt" die Besucher

_ Sê me liga?
_ Juro que ligo?
_ Foi muito bom passar o dia com você.
_ Nem me fale. Inesquecível.
_ Você volta?
_ Claro, assim que terminar meus trabalhos.
_ O ônibus chegou, me dá um beijo…



_ Vou indo, vai tranqüila.
_ Pode dexá! O ônibus ta saindo!!!
_ Motorista, motorista! Abre a porta!

(_ Fica enrolando e não entra)
_ Tava me despedindo da minha namorada pô!


(sorrisos)

_ Tchau! Te amo!
_ Também.

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