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Obama e o caminho para uma unidade mais perfeita

Desde a primeira vez que assisti Barack Obama discursar fiquei apaixonado pela maneira como o ainda candidato a presidente dos Estados Unidos partilhava suas ideias com seus compatriotas.

Os discursos de Obama apresentados no livro “Nós somos a mudança que buscamos” revelam muito dos seus ideais, valores e a visão de um país a caminho de uma unidade mais perfeita.

O livro mudou a maneira como eu vejo esse que foi um dos mais brilhantes líderes do século XXI . Ele transformou a minha admiração ingênua por Obama em um profundo respeito por tudo aquilo que ele realizou, apesar das incoerências.

… para mudar é preciso mais que dizer o que se pensa – é preciso ouvir também. Em particular, é necessário ouvir aqueles de quem discordamos e estar dispostos a entrar em acordo.

Pronunciamento na CERIMÔNIA de formaTura da universidade de howard, 7 de maio de 2016

O paradoxo da ascensão de Donald Trump logo após um líder como Barack Obama é no mínimo intrigante, e mostra que a democracia é um longo, complexo e tortuoso caminho, cheio de imperfeições e frustrações, mas que, mesmo assim, como diz o próprio Obama, é a melhor alternativa que temos.

Carta aberta aos jovens participantes do Genfest 2018

Queridos jovens,

Muitos de vocês já devem estar a caminho ou até já chegaram nas Filipinas para mais um Genfest. Essa grande festa dos jovens do Movimentos dos Focolares é historicamente um dos momentos mais celebrados e globalmente vividos pelos membros da Obra de Maria. Ainda mais este Genfest, o primeiro fora do continente europeu.

Eu, como vocês, me considero membro da “Geração Nova” mesmo se o tempo e as experiências que vivi (e os cabelos brancos acumulados no processo), já não me permitam dizer que sou tão jovem.

Entretanto, eu também tive o privilégio de viver essa experiência de doação permanente que vocês são convidados. Pude me maravilhar com as alegrias que as escolhas relacionadas à pureza, ao desapego, à abertura e principalmente à radicalidade nos faz sentir. Tive crises de fé, decepções com Focolarinos (lembrem-se de que eles são seres humanos), sofri com a rigidez da estrutura da Obra e não poucas vezes me perguntei se a o Movimento era mesmo o meu lugar.

O mais interessante é que tudo isso, sentimentos bons e ruins, e até mesmos os relacionamentos, passaram ao longo do tempo. A única coisa que ficou e que está viva em mim até hoje é a certeza de que não posso me contentar com migalhas, porque tenho uma vida só e que por consequência, preciso vivê-la bem.

Nos próximos dias vocês experimentarão na própria pele a certeza de que um mundo unido é possível. Encontrarão gente de todas as partes do planeta, farão novos amigos e perceberão que tem muita gente que acredita nessa “loucura da unidade” e que vive intensamente para concretizá-la no dia-a-dia. O risco, porém, é vocês não conseguirem construir uma ponte entre o que vão viver e o contexto onde vocês estão inseridos. O entusiasmo dessa experiência talvez faça com que não queiram voltar para o difícil mundo onde a unidade, a paz e as pontes ainda precisam de vocês para construí-las.

Vivam intensamente cada segundo dessa experiência para que fique uma marca em suas almas. Lá na frente, talvez vocês vão perceber que esses momentos de grande entusiamo nos ajudam a continuar fazendo as escolhas, as renúncias e os sacrifícios certos.

Com vocês, revivo as minhas esperanças de que juntos podemos escrever uma nova história e honrar o convite à unidade que herdamos de Chiara Lubich. Boa Festa

Unidade

Unidade indispensável: O que aprendemos com as eleições?

Unidade

Como outros 50 milhões de brasileiros que votaram almejando a tal « mudança », eu também não fiquei satisfeito com o resultado das eleições. Sinceramente, eu achava que esse era o momento propício para uma mudança de estratégia, que não seria, de jeito algum, cancelar projetos de assistência social, fundamentais para a diminuição da desigualdade. Acredito que o Brasil precisa se focar no desenvolvimento estrutural e econômico, recuperar a confiança dos investidores, para crescer como as outras economias emergentes, e, assim, dar ainda mais possibilidades a todos.

Contudo, como acontece em uma democracia, a maioria escolheu outro caminho. Isso mostra que existem, sim, outras demandas importantes que não podem ser descartadas, mas respeitadas. A minha conclusão racional é que os séculos de exclusão e indiferença em relação ao norte e o nordeste ainda fazem da assistência social uma necessidade proeminente.

O bom e o ruim dessas eleições

Tenho procurado colher o bom de todo esse período eleitoral no Brasil. Somos uma democracia jovem SIM, e cidadania se aprende “na prática”, com erros e acertos. Não me lembro de uma eleição vivida com tanta intensidade, sobretudo pela juventude. Isso deve ser festejado.

Por outro lado, muitas vezes senti vergonha do que vi e li, principalmente no modo como as diferentes opiniões foram manifestadas. O desrespeito, a incapacidade de ouvir, são “fracassos” que não devem ser ignorados. Não acredito que os desvios morais são uma questão de ausência de educação intelectual, pois muito dos meus amigos nas redes sociais, intelectuais, mostraram a mesma incapacidade de elevar o debate para o campo das ideias e projetos. Ideologias e polarização tornaram essa eleição uma verdadeira briga de torcidas organizadas, movidas mais pela emoção revolucionária (de vermelhos ou azuis) do que pela consciência de que, independente do vencedor, o presidente deve governar para TODOS.

Unidade indispensável

O Brasil não é só o sul e o sudeste, não é só o norte e o nordeste. O Brasil somos todos nós. Não sejamos inconsequentes! Não deixemos que as ideologias e as paixões nos dividam. A união é a nossa força.

UnidadeAqui na Suíça, nesta nova nação em que vivo e que me acolhe, também existem diferentes ideologias, forças contrárias, que muitas vezes criam um choque de ideias e projetos políticos, mas que, independentemente disso, parecem buscar preservar o desejo comum de um país unido, forte, social e economicamente. A lição que tenho aprendido, vivendo em uma “outra” democracia, é que a unidade de uma nação nasce, antes de tudo, da vontade de estarmos juntos. Esse precisa ser o princípio regente da nossa forma de “fazer” política.

O que a mídia e os candidatos fizeram nessa eleição foi um crime contra a nação! Foram eles que, principalmente, potencializaram a polarização do debate. Foram eles que usaram o maniqueísmo para dividir. Foram eles que criaram um ambiente de intolerância que levou amigos de longa data a trocarem ofensas e em alguns casos, agressões. Eu mesmo fui vítima desse absurdo.

As consequências desse processo eleitoral ainda estão por vir. Conseguiremos entender que política não é só uma batalha pelo poder? Que democracia não é só o participar com o voto? Vamos continuar fiscalizando, questionando, criticando, sendo efetivamente oposição (respeitosa)?

Vejo o futuro como uma grande oportunidade. O equilíbrio evidente das vontades do eleitorado pode, para mim, ser um grande impulso para o diálogo, abrindo a possibilidade para concessões que o PT de Dilma deverá fazer.

Ninguém governa um país sozinho, de maneira uniforme. É preciso ouvir quem pensa de maneira diferente. Esse é o meu desejo. Com os votos de que a presidente reeleita tenha a humildade de fazer um passo de abertura à oposição, para que possamos crescer, preservando a nossa indispensável unidade.

 

Um encontro pessoal com Ginetta Cagliari

Uma historia para ser recontada de mil modos. É essa a impressão que se tem após ler “Ginetta fatos que ainda não contei”, lançamento da Editora Cidade Nova em comemoração aos 10 anos da morte da mulher que mudou a vida de milhares de brasileiros.

Ginetta Cagliari, italiana de personalidade forte e radicalismo assustador, pode-se dizer que foi instrumento “divino” no “expedir” às terras americanas o Ideal da Unidade, estilo de vida que hoje é aderido por pessoas de todas as regiões, idades e culturas do Brasil.

Depois de “Ginetta, uma vida pelo Ideal da Unidade” essa segunda biografia “convida” Ginetta a abrir seu diário pessoal para partilhar momentos importantes da sua infância, do «Entre guerras» e do encontro “escatológico” com Deus-Amor, testemunhado por Chiara Lubich e suas primeiras companheiras.

No girar progressivos das páginas do livro é impossível não se emocionar com a conversão de Ginetta, lapidada para que fosse sempre mais “encarnação” do Ideal descoberto.

A perseverança rumo à realização do desejo de ser amor concreto ao próximo aproxima Ginetta, guardadas as devidas proporções e estilos, de Inácio de Loyola, que curiosamente também foi peça fundamental na difusão do cristianismo por meio da Companhia de Jesus.

Desejo de conversão, de radicalidade no testemunhar o evangelho. São duas realidades que ficam após a “ler” novamente Ginetta.

Uma semana para mudar o mundo – Revista Cidade Nova – outubro 2006

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Por Valter Hugo Muniz

Do dia 16 ao dia 22 deste mês se realizará a Semana Mundo Unido. Jovens de todo o mundo estão programando diversas iniciativas com o objetivo de mostrar que a paz, a solidariedade, a fraternidade podem ser construídos e cultivados a partir de nossas cidades

Explode a guerra no Lí­bano. A morte de civis, a intolerância e os atos terroristas parecem di-recionar o país a rumos catastróficos. Os números oficiais di­zem que os ataques já mataram qua­se duzentas crianças até o início de setembro e elas já contabilizam um terço dos feridos no conflito.

Enquanto o mundo dirige suas atenções para o Oriente Médio, na África as mulheres ainda lutam por uma vida melhor, quase sempre utó­pica, pois a falta de credibilidade nos governantes é evidente. Em uma pesquisa feita pela BBC, televisão inglesa, percebe-se que a situação da mulher africana é mascarada. Elas ainda sofrem muito com a violência, sobretudo a doméstica.

Na Europa, o descontentamento de jovens que habitam nas perife­rias das cidades francesas tem gera­do fortes conflitos com a sociedade. E poderíamos continuar a relação de fatos que demonstram a situação atual do mundo segundo a leitura da mídia.

Contudo, não é preciso ir muito longe para se dar conta da violência, da intolerância e da guerra que pa­recem infindáveis em todo o planeta. Os ataques de grupos criminosos em São Paulo, os conflitos nas favelas do Rio de Janeiro, sequestros, vandalis­mo e manifestações de intolerância de todo tipo, são problemas que têm feito cada vez mais parte do cotidia-no de todos.

Em meio a toda esta balbúrdia é possível acreditar em um mundo melhor? É utópico demais pensar na paz?

Um desafio aos jovens

Em 1995, Chiara Lubich, funda­dora do Movimento dos Focolares, falando para milhares de jovens de todo o mundo que se reuniam em Roma, convidou-os a não se deixa­rem intimidar pelos sinais de ódio e de violência que marcam o nosso tempo e lançou uma proposta ori­ginal: a realização de uma “Semana Mundo Unido”. Com essa proposta, Chiara confiava aos jovens a difusão de uma cultura de paz e de fraterni­dade baseada em relacionamentos de convivência pacífica e de enriqueci­mento recíproco entre os povos e as culturas, no respeito à dignidade de cada ser humano e à identidade de cada povo ou comunidade.

“Uma proposta para todos nós, para os jovens do mundo inteiro, para as instituições nacionais e internacio­nais, públicas e privadas, para todos; uma proposta, ou melhor, um com­promisso: um encontro marcado com a Semana Mundo Unido. O objetivo? Evidenciar e valorizar as iniciativas que promovem a unidade, em todos os níveis”, explicou Chiara.

A proposta de Chiara teve a ade­são imediata de jovens de todo o mundo pertencentes ao Movimen­to Jovens por um Mundo Unido (MJMU, expressão do Movimento dos Focolares) que engloba jovens de diversas raças e nacionalidades, pertencentes às principais Igrejas, mas também de outras religiões e culturas que não professam um cre­do religioso. E já em 1996 despon­taram iniciativas em todo o mundo — cinefóruns, manifestações públicas pela paz, divulgação na mídia, inicia­tivas sociais — que tinham o objetivo de chamar a atenção da opinião pú­blica para os ideais de paz e de fra­ternidade.

Um momento fundamental da SMU – no seu início ou na sua conclusão – é a conexão telefó­nica que coloca em comunicação simultânea os jovens do MJMU de diversos países para uma troca de experiências sobre as iniciativas empreendidas por eles ou para uma comunicação direta com jovens de países em guerra ou que sofreram alguma catástrofe natural. Também Chiara Lubich participa da conexão com uma mensagem que, em geral, leva os jovens a olharem o mundo e os acontecimentos sob o prisma da fraternidade e da unidade entre os homens.

Trabalhando pelo mundo unido

A primeira edição da Semana Mundo Unido já contou com a participação de 80 cidades nos cinco continentes. Do Peru à Coreia do Sul, da Finlândia à África do Sul, os jovens se mobilizaram em iniciativas originais e muito concretas.

Na SMU de 1998, representan­tes do Movimento Jovens por um Mundo Unido dos Estados Unidos levaram ao secretário-geral da ONU um documento elaborado com a ajuda dos jovens do Iraque em favor da unidade entre os povos.

Em 2002, os jovens do Oriente Médio desenvolveram diversas ini­ciativas para renovar na população a esperança e a fé no mundo uni­do e na fraternidade universal. No Líbano, por exemplo, eles anuncia­ram a proposta do mundo unido nas praças, com concertos e outras manifestações artísticas. Além disso, eles recolheram uma grande quanti­dade de alimentos em frente aos seis maiores supermercados de Beirute, que depois foram distribuídos para 100 famílias carentes.

No ano passado, quando a SMU completou seus 10 anos, as atividades se alastraram por todo o mundo. Na Tanzânia, país da Áfri­ca subsaariana, 42 Jovens por um Mundo Unido construíram duas cabanas com barro e palha, para dois refugiados idosos que não ti­nham um lugar para ficar. Foram também às duas escolas de ensino médio do campo de refugiados para partilhar as experiências feitas pelos Jovens por um Mundo Uni­do de seu país.

A Semana Mundo Unido des­te ano se realizará do dia 16 ao dia 22 de Outubro e terá como lema: “Mundo Unido: comece pela sua cidade”. Diversas ações estão sendo programadas em muitos países, pro­curando agora, mais do que tudo, mostrar que a paz, a solidariedade, a fraternidade, todos os valores que parecem estar perdidos, devem ser construídos e cultivados nos nossos ambientes, em família, na escola, no trabalho, com os amigos, a partir de nossas cidades.

Agenda Mundo Unido

Uma pequena agenda com pensa­mentos para serem concretizados a cada dia durante a SMU foi uma das ideias que os jovens tiveram para dis­seminar a proposta de fraternidade as­sumida por eles.

Seguem abaixo os textos da Agenda para serem refletidos e vividos a cada dia da Semana Mundo Unido.

SEGUNDA-FEIRA

Uma cidade… SOLIDÁRIA “A diferença entre o que fazemos e o que somos capazes de fazer seria sufi­ciente para resolver a maioria dos pro­blemas do mundo.” (Mahatma Gandhi)

Relato de uma cidade

“Sou artista plástica e sempre me incomodou a diferença social que existe na minha cidade. Decidi me aproximar de uma comunidade carente onde as pessoas moravam em casas de tábuas e papelão. Depois de 25 anos de trabalho ali, junto com os moradores, foi possível substituir e reformar 84 casas em regi­me de mutirão. Hoje também já existem muitos outros trabalhos em prol dessa comunidade.” (A.R. – São Paulo)

TERÇA-FEIRA

Uma cidade… FRATERNA

“Épreciso amar a todos, simpáticos e antipáticos, pobres e ricos, da nossa pá­tria ou de outra, amigos ou inimigos.” (Chiara Lubich)

Relato de uma cidade

“Sou libanesa e trabalho na recep­ção de um hospital em Beirute. Um dia chegou um palestino com um parente doente em estado grave. Sua origem palestina seria suficiente para que eu me recusasse a atendê-lo, porque venho de um vilarejo que foi totalmente quei­mado por eles. Procurei superar o ódio e o rancor que tinha dentro de mim e ajudá-lo. Críamos uma amizade que foi muito além do período de convalescen­ça de seu parente e envolveu também nossas famílias”. (H.N. – Líbano)

QUARTA-FEIRA

Uma cidade… DE PAZ “O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em amigo.”

(Martin Luther King)

Relato de uma cidade

“Dois meninos estavam brigando na escola. Eu os separei e sugeri que fizes­sem as pazes, mas eles não quiseram. Mais tarde, um deles estava no pátio e foi procurar o outro. Chamei-o para dar uma volta, fazendo com que nos encon­trássemos ‘por acaso’. Eles se deram as mãos e voltaram a ser amigos.”

(R., sete anos – Venezuela)

QUINTA-FEIRA

Uma cidade… QUE ACOLHE “Podemos nos contentar com o bem de um só indivíduo, mas é muito me­lhor e mais divino o bem da inteira co­munidade. ” (Aristóteles)

Relato de uma cidade

“Na esquina, perto de casa, tem um cruzamento movimentado que não tinha sinalização adequada. Por isso aconteciam muitos acidentes. Como cidadã, deveria fazer alguma coisa e resolvi buscar ajuda dos órgãos compe­tentes. Depois de muita insistência foi colocada nessa esquina uma rotatória e os acidentes diminuíram bastante.”

(C.P. – Ribeirão Preto, SP)

SEXTA-FEIRA

Uma cidade… DE ESPERANÇA “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo se for para ajudá-lo a levantar-se.” (Gabriel Garcia Marques)

Relato de uma cidade

“Sempre fiquei inquieto ao ver jo­vens entregues às drogas pelas ruas de minha cidade. Então, tive uma ideia: ajudá-los a ter uma esperança e desen­volver alguma atividade que os ajudasse a deixar o vício. Comecei a ensiná-los a fazer pulseirínhas. Hoje sou um dos res­ponsáveis pela Fazenda da Esperança, um lugar de recuperação de dependentes químicos que tem como base de tratamento o exercido de sair de si, amando quem está ao redor.”

(N. – Guaratinguetá, SP)

SÁBADO

Uma cidade… TRANSFORMADORA “…Olhe bem, veja: o mais im­portante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas -mas que elas vão sempre mudando.” (João Guimarães Rosa)

Relato de uma cidade

“Há seis anos mudei de cidade e quando cheguei ao terminal rodoviá­rio percebi que não havia uma escada rolante que ajudasse os passageiros idosos e deficientes. Exercendo meu direito de cidadão em favor do bem comum, fiz várias solicitações à admi­nistração do terminal, pedindo provi­dências. Depois de mais de um ano, foi instalada uma escada rolante que, por muitos meses, ficou sem funcio­nar. Voltei a solicitar providências e a escada logo começou a operar e contí­nua funcionando até hoje.”

(E. – Rio de Janeiro)

DOMINGO

Uma cidade… JUSTA

“(…) a liberdade e a responsabi­lidade caminham juntas. A verdadeira liberdade demonstra-se na responsa­bilidade, num modo de agir que assu­me sobre si a co-responsabilidade pelo mundo, por si mesmo e pelos outros.” , (Bento XVI)

Relato de uma cidade

“Um dia perdi meu celular, e meus amigos, sabendo que eu tinha seguro, tentaram me convencer afazer um bole­tim de ocorrendo informando que tinha sido roubado, de modo a conseguir um novo aparelho gratuitamente. Minha consciência me mandava ser coerente e não fiz o boletim. Alguns dias depois uma senhora me telefonou dizendo que havia encontrado meu celular.”

(A.M. – São Paulo)

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