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Por que namorar?

Por que namorar

Saí do banho pensando se as pessoas realmente se perguntam o por que namorar, antes de começar um relacionamento desse gênero, ou simplesmente começam o namoro e vêem no que vai dar, depois.

Na semana passada, ouvi de uma amiga, lamentos “tenebrosos” sobre o seu namoro. Que estava ligeiramente arrependida por não corresponder as suas expectativas e ser algo demasiadamente empenhativo. Dizia que não precisava namorar para beijar alguém, estar juntos… e que namorando se privava de “ficar” com outras pessoas, de fazer o que quisesse sendo, no seu conceito, livre!

O modo como ela falava do seu namorado, com certo tom de escárnio me fez sentir mal, por me imaginar no lugar do garoto e um dia saber que a minha namorada estivesse dizendo aquelas coisas ao meu respeito à pessoas que nem sequer me conhecem.

Perguntei então a ela porque havia começado aquela experiência, se ficou claro que desde o início ela não estava disposta a viver o namoro com seriedade. O fato de ela não saber o que me responder me fez pensar o porquê namorar, porque eu comecei a viver uma experiência desse tipo.

Pensando na minha experiência, concluí que tudo gira em torno da exigência de construir a minha vida com alguém, dividir tudo, crescer junto. Sempre achei que assim a vida pareceria mais emocionante, verdadeira.

Por isso comecei a namorar, pra viver com ela e por ela e, logo pude descobrir a fantástica capacidade que possuímos de gerar felicidade, o quanto é bom fazer coisas aparentemente simples, dar uma flor, ligar (mesmo sem vontade), dar um abraço e receber em troca um sorriso.

Desde o início, até o fim, vivi, descobri e redescobri o quanto é gostoso estar com alguém e compartilhar as nossas vidas.

Namorar não é um contrato que assinamos com alguém que estará disponível 24 horas por dia para satisfazer nossas carências. É um pacto de amor recíproco, de estar pronto a amar, ao ponto de “dar a vida” (muitas vezes perdendo vontades) pelo outro.

Desse modo, acredito que seria mais raro encontrar pessoas arrependidas com uma experiência tão realizadora. Qualquer objetivo nobre nesse caso, qualquer escolha pessoal, é pessoal. O que nos faz estar com alguém é, essencialmente, a vontade de construir a vida juntos. E PONTO.

Namoro a três: Reflexões pela ótica cristã de um relacionamento à dois

Namoro a três

Toda vez que vivemos de modo superficial nossos relacionamentos, evidenciando aspectos puramente humanos, perdemos a possibilidade de descobrir a potencialidade que existe no dito: namoro a três.

A presença de Deus é aquilo que nos faz entender que somente deste modo vale a pena viver bem um namoro; é o que dá sentido e realiza, de modo que não pareça pouco diante de outras experiências, outras vocações.

Observamos na nossa sociedade uma enorme carência de famílias santas… de casais que procuram ter Deus em primeiro lugar e caminham com Ele, sem medo de cair e Recomeçar.

A paixão e a presença da pessoa amada às vezes nos cega, o carinho e os afetos humanos possivelmente nos tiram da tomada de consciência a respeito desse aspecto. Porém existe uma descoberta que precisa ser refeita cotidianamente: Deus é quem dá sentido a experiência.

Sempre sonhei em construir um relacionamento verdadeiro com alguém, sonhei com um namoro a três que valesse a pena, que não só me satisfizesse humanamente, mas que me fizesse sentir uma plenitude e a certeza de que não seria menos que uma escolha totalitária por Ele.

Namorar a três é um modo de sentir que não se está vivendo essa experiência de modo egoísta. Que se está deixando Deus trabalhar na nossa vida ajudando-nos a responder às Suas expectativas de construir, aos poucos, uma possível família que irá de encontro aos paradigmas contemporâneos.

Não nos contentemos com beijos, abraços, amizades…

Com Deus guiando nossos relacionamentos percebemos que a potência do nosso amor pode assim se tornar INFINITA, como é infinito o amor Dele por nós.

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