Hoje, conversando com uma colega da faculdade, sobre os relacionamentos que construímos, fiz algumas reflexões pertinentes.Estudando as culturas de massa e principalmente o efeito que a pos – modernidade tem causado na sociedade, é perceptível a relação entre eles na condução do comportamento dos indivíduos.
Macluhan é um dos pensadores de comunicação que acredita no homem, que vê o surgimento do mundo pós-moderno de forma positiva, mas pouco realista.De acordo com Jair Ferreira dos Santos, o indivíduo contemporâneo é vazio, insatisfeito, acredito que essa seja uma releitura mais coerente, ao menos é o que tenho percebido nas pessoas a mim próximas.Destes questionamentos surgiu o neologismo minutar…Aquilo que as pessoas acabam vivendo. Uma busca por alegrias momentâneas, num determinado ambiente. Querem somente sentir-se acolhidas e amadas nos locais que freqüentam cotidianamente, mas tudo com o a mais perene superficialidade.Dei-me conta desta “problemática” quando observei o modo com que às pessoas se cumprimentam…

_Oi, Tudo bem?

Sem nem mesmo se preocuparem com a resposta. É já algo automático.

Os indivíduos não se interessam mais uns pelos outros, querem só minutar, estarem feliz de forma fragmentada, como é o indivíduo pós – moderno. Um conjunto de tudo, sem uma essência verdadeira.

É difícil acreditar que nada que construímos vale a pena. Antes é preciso quebrar esses paradigmas, ir contra esses limites que é a sociedade que depositou em nós e não algo que faz parte da nossa natureza.

Não podemos viver minutando a felicidade, pra não nos frustrarmos. Quanto mais o relacionamento permanece superficial, mas sentimos o vazio e a insatisfação.

Minutando, se vive de forma concreta o contentamento descontente.