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[vidaloka] Fui seguir meu coração… deu no que deu.

Em 2009 uma força biarticulada me impulsionou a deixar tudo e me aventurar no Velho Continente.

A admirável potência dessa “força” exalta a essência daquilo que sempre busquei pessoalmente. Ir embora, deixar família, amigos, cultura, só por um motivo: ser quem acho que eu devo ser.

O percurso intelectual, profissional, acadêmico, exigia que eu fosse embora. Pedia que eu descobrisse o paradigma trinitário, para propô-lo ao mundo da comunicação baseado (quase sempre) em uma dialética de princípios comerciais, ausente de ética, do Outro.

Contudo foi o coração que me deu a certeza de que tudo valeria à pena. No outro lado do Atlântico estava àquela que desejei por uma vida. Muitos caminhos, tantas vezes tortuosos, difíceis, me levaram à minha amada Flavia.

De 2004 à 2012 passaram-se oito anos e daquele primeiro encontro até o nosso aguardado 22 de dezembro muita coisa está sendo vivida, sofrida, buscada. E se chegamos aqui, juntos, profundamente felizes, é porque seguimos nossos corações.

Contudo, me perdoem os Leigos, meu coração é movido pelo Motor Imóvel. Força que já Aristóteles intuía e que nos faz arriscar, nos encoraja a perder todo tipo de segurança material, humana, para conquistar grandes coisas.

Meu Deus, trinitário, tridimensional, relacional. Princípio por quem sempre vivi, acreditei e aonde descubro o significado de cada coisa, a resposta para cada passo que devo dar, momento por momento.

Sábado, 11 de agosto, conclui-se uma outra fase da minha vida. Depois de um pouco mais de 2 anos na Europa volto pro Brasil.

Feliz por tudo que conquistei com tanto sacrifício, procurando não olhar para trás lamentando o que deixo, mas desejando o próximo passo, que se aproxima com alegria e serenidade.

Imensa a gratidão pelas pessoas que conheci e grande a felicidade pelo reencontro com aquelas que, há dois anos, me despedi.

Seguindo meu coração encontrei uma Felicidade verdadeira, exigente, profunda. Escutando o meu Deus encontrei a mulher com quem sonho viver novas (e grandes) aventuras, agora na minha pátria, minha casa.

Não tenho dúvidas que valeu a pena.

Segui meu coração… deu no que deu.

Siga seu coração: fórmula secreta para encontrar a felicidade

Siga seu coração

Nunca na minha vida dei respaldo para clichês sentimentalistas ou ditados exageradamente simplistas a respeitos dos sentimentos, tipo “Siga seu coração”. Porém, tenho que admitir, essa simplicidade toca levemente os relacionamentos que construímos.

Esse coração que intitula a reflexão que proponho e que para os católicos, como eu, se chama Espírito Santo, é sempre um guia na constante busca pela felicidade. Mas será que esse impulso interior é realmente algo verdadeiro??

A primeira (e única) vez que me apaixonei de verdade, sentia essa “voz” dentro de mim com certa constância.

Mesmo não havendo a oportunidade de estar com a garota que amava não conseguia trair aquilo que meu coração exigia… tinha que ser coerente com os meus sentimentos. Se não fosse para estar com ela, era melhor estar sozinho e assim passei alguns anos (sofridos) até que hoje estamos finalmente juntos.

Dessa experiência entendi que mais do que toda essa felicidade recompensadora, o esperar e, sobretudo, ser coerente com aquilo que sentia, trabalhou em cada um de nós as dúvidas para que fosse possível estarmos hoje juntos.

Mas, enfim, só queria mesmo ilustrar alguns dos meus devaneios a respeito da felicidade.

Percebo que somos felizes quando nos damos conta da nossa capacidade de gerar essa ansiada felicidade.

O Outro é sempre a unidade de medida.

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