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The key day for Brazilian democracy

It has been more than six months that I’m struggling to write down my feelings about the election process in my home country. Since 2014, it seems that powerful voices are trying to divide Brazil, promoting dilemma as the only alternative for voters. But none of the mainstream parties, who played the hero and villain game, have imagined that things would go as crazy as they are right now, finishing by creating the Brazilian version of Trump or Maduro.

Regardless of the result today, unfortunately the Brazilian democracy has already lost too much. Maybe the process is legit because people are still voting to decide who will be the Brazilian leader. However, the division, violence and absence of respectful dialogue between citizens show how far we are from a positive methodology to solve our national issues.

I understand the delusion towards the Labour Party. I am one of those who feel betrayed by their good political marketing combined with the absence of structural solutions for the vulnerable people. However, it would be a great mistake to believe that we can change the course of a nation by force, as Jair Bolsonaro proposes. It would reduce politics to a bunch of superficial solutions instead of recognising that societies are complex and in need of a fair compromise between different interests.

Democracy must be an inclusive project that puts everyone at the same table, towards the utopia of the common good. And the power of voting carries the individual responsibility concerning the society each one of us want to live in, even when the alternatives are limited.

[vidaloka] Back to Brazil – Parte 2

A segunda semana na minha terra natal foi marcada por reencontros maravilhosos, mais descanso e uma conversa decisiva. (Depois que a minha mala chegou de Milão a vida ficou menos complicada por aqui).

São Paulo propões inúmeras atividades, compromissos, mas é legal estar aqui sem ter preocupações que estejam além do objetivo de viver, sobretudo, com a minha família.

Porém é claro que, depois da primeira semana de “festa”, a vida em casa entra em uma normalidade gostosa, mas que abre portas para pequenos conflitos, diferenças, criadas pela distância e ausência anterior. (contornadas pelo desejo maior de estarmos “juntos”)

Um aposto interessante desses últimos dias foi assistir ao fabuloso filme “Kong Fu Panda 2” da Dreamworks no cinema. Excelente para quem quer relaxar, rir e se maravilhar com a indústria de filmes “infantis”, espaço de desenvolvimento estético e da criatividade, sobretudo no âmbito das animações 3D.

Porém, sem dúvidas, o momento mais especial desde a minha chegada no Brasil foi reencontrar os “pilares” da minha edificação como pessoa. Meus grandes amigos que durante mais de uma década estiveram comigo, acompanhando com amor e paciência, e que contribuíram diretamente no meu crescimento “centrípeto” e “centrífugo”.

Essa experiência com a Ká e o Bacanão, o Beiço e a Elaine, o Ferrr e a Marina, pareceu abrir meu coração de um modo novo, me ajudou a entender os caminhos propostos para um novo passo, uma nova fase da vida que está para se consolidar.

Dessa forma eu e a Flavia tivemos uma histórica conversa sobre o nosso futuro, construída com naturalidade e serenidade, mas que, pela prima vez, nos fez “ver” o que nos espera (alegrias e desafios) e o que queremos daqui pra frente. Bendito 9 de julho, um dia após celebrarmos nossos 17 meses juntos.

É gostoso demais estar em casa principalmente tendo a sensação de que realmente estivemos unidos, mesmo distantes fisicamente. Parece que estou aqui há meses e isso confirma para mim a importância ontológica de viver “juntos” cada coisa. De manter contato, enviando notícias, partilhando descobertas.

Não existe riqueza maior que Deus, que se manifesta cotidianamente nas nossas vidas através dos nossos relacionamentos. Mas o “drama” da liberdade nos permite viver com mais ou menos intensidade essa realidade.

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