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É interessante, com o passar dos anos, me dar conta do quanto os limites, meus e dos outros, podem se tornar empecilhos problemáticos nos desenvolvimento dos mais variados projetos.

Uma das coisas mais bonitas da vida é poder viver por Algo grande, que valha à pena investir nossas energias, sem nos perdermos em nossa pequenez e acreditando que existe uma realidade que transcende os nossos limites. Essa utopia serve de guia, de Luz, no percorrer cada etapa, ajudando-nos a escolher qual a estrada é melhor seguir, ou se é melhor “parar para descansar”.

Contudo, viver (ou caminhar) não é só um movimento exterior. Desenvolver-se e adaptar-se exige, sobretudo, uma dinâmica interior. Partindo de uma autoanalise, visando à autoconsciência, somos capazes de estarmos mais abertos aos novos contextos que, nem sempre por “gosto”, devemos vivenciar.

O problema é que nem sempre estamos dispostos a encarar, de maneira positiva, esses desafios impostos e, dessa forma, acabamos vítima e causa de sofrimento. Se não fazemos uso da sabedoria para aceitar o “novo”, perdemos a chance de recuperar aquilo que nos ajuda a viver melhor e reencontrar a beleza de buscar, constantemente, o significado último da nossa existência.