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A grande lição do final de semana que passou foi redescobrir a importância (para não dizer: necessidade) de alimentar-se de coisas boas. Um bom antídoto contra o mal.

Nos últimos meses, vendo (e vivendo) situações negativas, em diversos ambientes, comecei, em doses homeopáticas, a perder a esperança nas pessoas, no mundo e em Deus. O grande problema é que, essa falta de expectativa positiva, nos leva a aceitar o mal que “busca” se fazer presente; faz-nos aceitar comodamente os limites, nossos e alheios, como triste “condenação”. Esse “vitimismo” não é somente contra produtivo, mas auxilia a manutenção do “status quo”.

Procurar o bem, nos acontecimentos e relacionamentos, nos dá o fôlego suficiente para ultrapassar, no dia-a-dia, a linha tênue entre o “simples viver” para o “viver e fazer a diferença”.

Simplesmente viver, é aceitar, cotidianamente, que o pouco que fazemos é inútil à transformação da sociedade. É não ter a ilusão, romântica ou ideológica, de que as coisas mudam através dos pequenos atos. Essa concepção é tão racional, tem tanta lógica, que parece verdadeiramente definitiva.

Contudo, não são as revoluções exteriores que transformam definitivamente a nossa vida, mas as mudanças interiores, a capacidade de “ler” os acontecimentos de maneira diferente, visando um agir “novo”, que não muda (talvez) o mundo, mas o “revoluciona” sim, no pequeno.

Alimentar-se de coisas, relacionamentos e experiências boas nos tira do comodismo omisso e nos impulsiona a fazer a diferença na nossa e na vida que existe ao nosso redor.