Day: 29 May 2013

Critérios para aceitação de “amigo do Facebook”

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Devido ao fato de que o meu Facebook é usado, acima de tudo, por motivos pessoais e onde eu coloco fotos e posts privados, decidi criar um critério para aceitação de pedidos de amizade nesta rede social.

Todos os contatos primários são imediatamente aceitos. Os secundários, porém, seguem a média das avaliações por distância geográfica e por contato direto. Aqueles que tiverem média igual o maior a três serão também aceitos, os demais, não.

Dessa forma, acredito poder investir meu tempo, particularmente, cultivando relacionamentos que já existem e não simplesmente vivendo-os de maneira impessoal/virtual.

Caso alguém queira, por outros motivos, justificar um pedido de autorização que não se encaixa nos critérios apresentados, por favor, mande-me uma mensagem pessoal.

Grato,

Valter Hugo Muniz

Tipos de contato:

Contatos primários:

Contatos secundários:

  • Família
  • Família em comum com a esposa
  • Amigos de sempre = grandes amigos em comum
  • Amigos de sempre (da esposa) = grandes amigos em comum
  • Amigos escola
  • Amigos da esposa
  • Amigos de amigos
  • Amigos faculdade
  • Amigos mestrado
  • Amigos trabalhos
  • Amigos de viagens
  • Amigos dos Focolares
  • Outros

Tipos de avaliação (contatos secundários):

Avaliação por proximidade física

Frequência de contato direto

1: Encontro imprevisto2: Encontro anual3: Encontro trimestral4: Encontro mensal5: Encontro diário 1: Nunca vi ou não tenho nenhum contato direto há mais de três anos2: Tive contato há mais de dois e menos de três anos3: Tive contato há menos de um ano4: Tive contanto no último trimestre5: Contato mensal

Obs: A avaliação é revista anualmente.

Cúmplices do genocídio africano

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Vou explicar porque acho que somos cúmplices do genocídio africano:

Experimente encontrar na internet, fazendo uma “busca google” mesmo, notícias sobre a Serra Leoa. Você irá perceber que o país da África Ocidental é pouco mencionado pela mídia internacional.

Os motivos e interesses são muitos e, um deles, é possível descobrir assistindo ao fantástico filme estrelado por Leonardo di Caprio, Blood Diamond (Diamante de Sangue, em português).

No país africano, na década de 90, Danny Archer (mercenário sul-africano) e o pescador Solomon Vandy, apesar de terem nascido no mesmo continente, têm histórias completamente diferentes. Eles se encontram por conta da busca de um raro diamante cor-de-rosa, encontrado em Serra Leoa e, a partir de então, as suas vidas nunca mais serão as mesmas.

A base econômica de Serra Leoa ainda é a mineração, especialmente diamantes. A riqueza que satisfaz o luxo de milionários no Norte do planeta, contudo, não se converte em resolução à triste situação socioeconômica do país que, apesar da vasta riqueza natural, tem 70% de sua população vivendo na extrema pobreza.

Eu, particularmente, respeito a indústria cinematográfica que se preocupa somente em entreter, mas acredito que o cinema precisa ter sempre um viés de engajamento, de denúncia, visando o despertar das consciências, principalmente no que diz respeito ao consumo de artigos produzidos por meio da exploração da miséria dos mais “fracos”.

Blood Diamond” faz referencia à Guerra Civil de Serra Leoa, que durou 11 anos, de 1991 à 2002, e contabilizou dezenas de milhares de pessoas mortas e mais de um terço da população de refugiados. O conflito no país africano tornou-se conhecido internacionalmente pelos massacres, amputações de membros, uso massivo de crianças-soldado e, sobretudo, pelo tráfico de diamantes, como método de financiamento das forças rebeldes.

Em outro filme, “O Senhor das Armas”, Yuri Orlov (interpretado por Nicolas Cage) vende armas às milícias durante a Guerra Civil de Serra Leoa. Já no universo literário, o livro do jovem Ismael Beah, “Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado”, conta a sua comovente história na Guerra Civil do país.

Diante da tragédia em Serra Leoa, uma consequência positiva foi Processo de Kimberley (Kimberley Process Certification Scheme), criado em 2003 (um ano após o fim do conflito), e que visa certificar a origem de diamantes, a fim de evitar a compra de pedras originárias (e financiadoras) de áreas de conflito.

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