Month: November 2012 Page 1 of 2

No respeito à diversidade

jorge f
Por Valter Hugo Muniz – Revista Cidade Nova – Agosto de 2012
Formado em psicologia e teologia, o português Jorge Manuel Dias Ferreira vive há muitos anos em Genebra, na Suíça, onde é o representante oficial de New Humanity (ONG do Movimento dos Focolares, que possui status consultivo no Conselho Econômico
e Social das Nações Unidas – ECOSOC). Contudo, essa não é a única tarefa que oferece a Ferreira a oportunidade de conviver com pessoas num ambiente multicultural. Como formador de professores pela Secretaria de Educação local, ele se depara com uma realidade que engloba jovens estudantes e pais originários de 147 países, que falam cerca de cem diferentes idiomas.
Qual é o seu trabalho na ONU?
Como representante de New Humanity, encontro-me atuante num espaço privilegiado para promover o mundo unido. Mantenho
contato com dirigentes de diversos setores das Nações Unidas, com representantes dos 193 países-membros e com dezenas de ONGs. Acompanho e procuro contribuir na defesa dos direitos humanos, por meio de intervenções escritas e orais que exprimem a fraternidade universal e a cultura do mundo unido.
E na Secretaria de Educação de Genebra?
Trabalho na formação dos professores e com os alunos e pais de diferentes países. A minha atuação visa favorecer a integração e o sucesso escolar dos alunos, promovendo a unidade de todo o sistema educativo no respeito à identidade e à diversidade cultural de cada um.
Pode citar alguma experiência mais significativa?
Nos últimos 24 anos atuei na orientação escolar e profissional de alunos estrangeiros e no acompanhamento de suas respectivas famílias, bem como na formação de professores. Contudo, posso dizer que uma das mais importantes conquistas obtidas foi o compromisso do Estado Suíço de que as crianças sem visto legal (clandestinas) terão acesso à escola pública, em conformidade com a Convenção sobre os Direitos da Criança, assinada pela Confederação Helvética. Outra iniciativa que destaco foi a criação, em 2009, com o apoio do Vaticano, do Fórum das Organizações Internacionais de Inspiração Católica, que reúne 25 ONGs e dão um testemunho de unidade no respeito à diversidade.
O que significam essas atividades profissionais profundamente ligadas a ambientes multiculturais?
Para mim esse trabalho significa servir, amar concretamente e colocar todo o meu ser, meus talentos, a serviço da humanidade. A prática da fraternidade universal e o engajamento na construção de um mundo unido são soluções verdadeiras para os problemas do mundo de hoje.

Mar de gente

Mar infinito

de gente

Tento desvincular-me

Independente

Mas essa onda sufocante

E todos nós, afolados

Exige calma

Um caminhar com cuidado.

Mar de aglomeradas vidas

De gente sofrida

E companhia certa, de antemão.

Em perene solidão.

Mar infinito

De gente

Aqui, estar junto, é ser gota d’água

Sentimento intenso

Que me faz contente.

Falta um mês para o grande dia!

Daqui a exatamente um mês estarei, junto com a Flavia, dando o passo mais importante da minha vida. Falta pouco para o Grande dia.

Impossível não sentir uma felicidade nova e querer festar essa manifestação concreta do amor de Deus por mim, diante do percurso vital que me trouxe até esse tão esperado momento.

Escolhas. Algumas fáceis, outras nem tanto, me levaram a conhecer pessoas e lugares diferentes e fundamentais paro o discernimento do que era “melhor pra mim”.

Dores, lágrimas e medo não faltaram! Sobretudo por me sentir sempre tão pequeno, incapaz… Quando, enfim, descobri que construir uma família nada tem a ver com meritocracia, mas com o esforço cotidiano de amar o máximo que puder, perdoar e, sobretudo, recomeçar, entendi que era esse o meu caminho.

Claro que sem a graça de Deus (no meu caso, confessional, cristã, mas não exclusivamente) o casamento e a família, para mim, se transforma em uma empresa quase impossível. Por isso o meu sim será dirigido à Ele, com Ele e por Ele.

E já vislumbrando essa nova vida sinto-me profundamente feliz, serenamente feliz, verdadeiramente feliz.

Por fim, saber que eu não estou sozinho, que tenho uma comunidade formada por familiares e amigos, me dá a certeza que, acima de tudo, estou condenado a ser feliz, ou melhor, continuar sendo.

Consciência do preconceito com o negro

Faltam alguns minutos para o tal Dia da Consciência Negra acabar, mas não sei se ficou claro que, como o nome diz, é o dia da CONSCIÊNCIA e não o dia dos negros…

Essa diferença, aparentemente banal, diz muito do motivo e da BOA razão da data, que não se limita ao fato de termos mais um feriado nesse país.

A burguesia brasileira, essencialmente branca (pouco cabocla, mameluca ou mulata) é visivelmente ignorante a respeito de muito daquilo que está a mais de dois palmos dos seus olhos e por isso é necessário anualmente clamar uma renovada consciência.

Neste dia, como acontece na polêmica das cotas universitárias, o discurso não se limita simplesmente ao fato racial, pois todos sabemos que outras raças, como a dos imigrantes, por exemplo, também foram e ainda são exploradas e prejudicadas (bolivianos, peruanos..). Também as mulheres não têm os mesmo direitos que os homens e, aqui em São Paulo, os nordestinos são constantemente humilhados.

Não… o dia 20 de novembro não “festeja” o simples fato de alguém ser negro (ou não), mas o significado e as consequências históricas no Brasil de uma grande exploração de seres humanos. O dia das mulheres remete à luta das mulheres, mas relembra principalmente as 130 tecelãs que morreram carbonizadas em uma fábrica em Nova Iorque, por exigirem melhores condições de trabalho.

A dignidade da mulher, como a do negro, foi (e ainda é) historicamente negada e o preconceito ainda é vivíssimo na sociedade. Basta ver quantos negros se formam nas melhores universidades do país, basta contar quantos negros e mulheres são presidentes de grandes empresas ou ocupam importantes cargos políticos.

Conscientizar as pessoas ajuda a romper essas barreiras do preconceito. Hoje a dignidade da mulher parece mais reconhecida na sociedade, mas a dos negros ainda tem um longo caminho na nossa sociedade.

O preconceito no Brasil é travestido de um sarcasmo e de brincadeirinhas inconscientes, mas ele existe! Mas para enxerga-lo é fundamental que as pessoas tenham, antes de mais nada, consciência.

NetOne – 19° MEETING ONLINE – VALTER HUGO MUNIZ

ValterHugoMuniz

Bastano buone notizie?

(Intervento al Meeting Online del 9 Novembre 2012 – Link ufficiale qua)

Da alcune settimane nella lista Frat&Mídia di cui faccio parte abbiamo discusso con entusiasmo attorno alla nascita di un sito che si propone di dare soltanto buone notizie, Sónoticiaboa (solo buone notizie).
Per chi non lo sapesse, Frat&Mídia è un gruppo di comunicatori brasiliani, di varie competenze, legati a NetOne. Noi crediamo che la fraternità possa essere la via per una comunicazione capace di trasformare la società in meglio.

Fra quelli che erano a favore di Sónoticiaboa e quelli contro, io ho cercato di esprimere la necessità di un cambiamento di focus nella discussione: in un ambiente massmediale che propone soltanto notizie negative, sono davvero necessarie, in maniera esclusiva, solo delle buone notizie?

Ho da poco concluso un master al giovane Istituto Universitario Sophia di Loppiano, dove, fra le metodologie adottate, è proposto un ritorno ai fondamenti di ogni disciplina per ritrovarne il vero significato. Alla luce di questi studi, ho cercato, anzitutto, di far vedere che la finalità del giornalismo è costruire legami,communicare, creare relazioni.

Ora, se il giornalismo (con i giornalisti) non guarda alla relazione e agli essere umani, ma solo alla notizia, esso rimane fondato sulla libertà di stampa. La libertà fu il primo pilastro della stampa moderna, nata nel periodo dell’Indipendenza statunitense attraverso la Teoria Libertaria della stampa; ma tante volte essa diventa la giustificazione per una metodologia immorale con scopi apparentemente positivi. Ne è stato un esempio lo scandalo di News of the World l’anno scorso, frutto della forza dei grandi gruppi massmediali. Si è fatto uso della libertà di stampa e di un giornalismo “sotto copertura” non per cercare di produrre informazione di qualità o per condurre inchieste a beneficio del bene comune, ma per scoop e gossip con fini puramente commerciali.

Tutto ciò mi rafforza nel pensiero che, quando si parla di giornalismo come uno strumento delcommunicare, del creare relazioni, non dovrebbe essere la notizia l’oggetto centrale, l’interesse principe, ma l’essere umano.

Il sito Sónoticiaboa avrebbe come scopo quello di trasmettere notizie buone, positive, che ridiano entusiasmo alle persone e facciano vedere che il mondo può essere diverso.

Certamente l’intenzione è positiva, l’obiettivo punta lo sguardo sul bene dell’altro (almeno in teoria). Ma, personalmente, ho il timore che la nascita di un sito così e la diffusione della necessità ‘idealista’ di ricevere ‘buone notizie’ sia un’altra lettura ideologica dell’informazione, come quella su cui si basa la diffusione di notizie negative, e che entrambe le visuali possono essere centrate solo su fini commerciali.

Sinceramente non mi sembrano indispensabili le buone notizie. Guardando l’essere umano e pensando ad un giornalismo che ne aiuti la realizzazione nella sua piena integrità (nel rapporto con se stesso, dentro il suo ambiente comunitario e nella sua trascendenza), io credo che abbiamo bisogno, anzitutto, di notizie ben comunicate, contestualizzate, perché la realtà, il quotidiano nella sua complessità, deve essere compreso tanto nei punti luminosi, quanto in quelli bui.

Mi sembra interessante che il sito abbia l’obiettivo di rinnovare la speranza delle persone, perché siamo arrivati ad un punto in cui il giornalismo ha raggiunto il suo massimo di “non servizio”, lavorando per i propri interessi commerciali e ideologici. Ma questo non è il giornalismo per eccellenza, non è il giornalismo come movimento o espressione collettiva di cambiamento, che guarda sempre all’essere umano, al suo benessere individuale e comunitario.

Tra gli esempi che si avvicinano a questa proposta di buon giornalismo c’è il Jornal da Cultura, della TV statale brasiliana, che almeno come progetto cerca non solo di informare, ma anche di contestualizzare le notizie, discuterle, permettendo al telespettatore di cogliere il buono e il cattivo che esse esprimono.

Ma la domanda in discussione a Frat&Mìdia resta aperta:

CI VOGLIONO GIORNALI CHE DIFFONDONO SOLO BUONE NOTIZIE OPPURE GIORNALI CHE DIFFONDONO BENE LE NOTIZIE?

Cosa ne pensate voi?

 

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