Month: May 2009 Page 1 of 3

29 dias no país do Tsunami – Parte 7: Passeio em Singapura

Jovens do Movimento dos Focolares de Singapura, Malásia e nós

Jovens do Movimento dos Focolares de Singapura, Malásia e nós

Fiquei impressionado com a quantidade de verde nas ruas principais que nos levaram para o centro de Singapura. Outra coisa que me deixou surpreso foi a quantidade de prédios, que acolhem quase toda a população local.

A casa de Ako é uma casa grande, mas muito simples e imediatamente me senti bem, como se fizesse parte da mesma família.

Organizamos-nos e decidi tomar um bom banho, pois a noite vamos na casa do meu amigo David (que morou comigo por um mês na Suíça e ainda estava na Europa). Antes disso, conversamos um pouco com os dois participantes do Movimento que nos buscaram no aeroporto.

Por meia hora eles nos contaram um pouco do que tinham visto na Indonésia. Existia muita dor nos seus olhares, mas fizeram questão de dizer que esta é uma experiência inesquecível. Um dos dois, um senhor de uns 50 anos, me deixou impressionado pelo sofrimento de não ter saúde suficiente para estar lá ajudando…

Depois disso, fomos a casa do David para nos reunirmos com a comunidade. Contei uma experiência minha sobre a Fé e o amor de Deus por nós. Quantas vezes vivemos inconscientemente sem se dar conta das inúmeras “providências” que nos ajudam nos momentos de dificuldade?

Ago também contou a sua experiência de vida e terminamos com uma oração em grupo. Logo em seguida, a comunidade nos ofereceu uma deliciosa janta oriental. Sushi, Yakisoba, tudo delicioso.

Os pais de David me mostraram o seu quarto e eu fiz questão de deixar um bilhete para que ele soubesse, quando voltasse da Suíça, que eu tinha estado ali.

Durante a reunião senti que era uma oportunidade de nos prepararmos espiritualmente para a viagem à Indonésia e sentir que estaríamos ali também como representantes da comunidade de Singapura.

(…)

Poderia terminar esse primeiro dia de viagem com uma frase de Ago: “É verdade! Em qualquer lugar que vamos, saboreamos o sentimento de pertencer a uma grande família. Isso é o Ideal (O Movimento dos Focolares é também conhecido como Ideal da Unidade).

Festa pro Pai-herói

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Hoje o Pai-héroi faz anos.

E não é que ele é herói por salvar pessoas, fazer boas ações.

Ser herói as vezes requer somente a capacidade de sobreviver, caminhar.

Depois, pra falar a verdade. Herói também erra. E muito.

As vezes fica em silêncio engolindo sapo,

não agüenta a situação e depois sai distribuindo sopapo.

Assim, dores, tristezas, desilusão.

O Pai-herói agora caminha na contra-mão.

E eu, em meio a esse turbulento Tsunami.

Não sem o que fazer pra acreditar novamente no amor em família.

Só sofrendo é que a gente reconhece o valor de percorrer a própria trilha.

Mas, a falta de dialogo me entristece.

Pois priva-nos de saborear o amor que todo mundo merece.

Vai Pai-herói volta para casa e dá um abraço no Léo.

Obrigado Pai-herói, pois mesmo fazendo errado.

Serei testemunha aqui e mesmo quando eu for pro Céu.

29 dias no país do Tsunami – Parte 6: Voando para Singapura

Vista "aérea" de Singapura

Vista “aérea” de Singapura

Após aterrissar em Frankfurt decolamos em direção a Singapura as 22:40h. A partir de agora são onze horas de vôo.

Ao meu lado, no avião, está um casal de australianos. Hoje pensei em escrever uma história que ilustrasse um pouco o caminho realizado até essa viagem. Teria tanta coisa legal para dizer, mas decidi fazer uma retrospectiva dessa minha experiência aqui na Europa.

Lembro-me como se fosse ontem daquele 16 de dezembro de 2003. No aeroporto a minha família, os amigos do Movimento, a família de Fernando (amigo que viajou comigo) e a minha ex namorada Camila.

Estava muito contente, afinal de contas, tinha esperado muito por aquela viagem que, mesmo tendo que deixar TUDO (pais, amigos, namorada…), não conseguia me sentir triste.

Emocionei-me somente quando eu tive que me despedir da minha mãe. Não queria deixá-la “sozinha”.

Então, enquanto entravamos para o saguão de embarque, conhecemos outras jovens do Movimento que foram fazer uma experiência parecida com a minha, só que em Loppiano, cidade piloto do Movimento dos Focolares, em Incisa, na região da Toscana, na Itália.

Amaryllis, Ana Paula, Érica e Gabriela tornaram-se de imediato nossas amigas. Tudo era especial, novo. Assim fomos juntos para começar uma grande aventura.

(…)

Bem… São 18:37, hora local. Chegamos muito bem em Singapura depois da longa viagem. O tempo aqui é bem quente, mesmo tendo saído do verão romano.

Assim que saímos do aeroporto encontramos AKO (então responsável pelo Movimento dos Focolares no Sudoeste Asiático) e dois participantes do Movimento no país.

Sentimos-nos imediatamente em casa depois da calorosa acolhida. Nesse momento começava também as experiências gastronômicas do outro lado do mundo. Foi-nos oferecido deliciosos doces locais. Uma espécie de sorvete com frutas, feijão, milho… Bem estranhos, mas bons.

Depois nos dividimos nos carros e fomos em direção a casa de Ako.

Maravilhosa fábula do jardim estrelado 2

flor magnifica
Alguns anos se passaram e a constelação terrena começou a se desprender dos vasos.

Uma a uma, as estrelas mais luminosas começaram a voar para assim chegarem ao lugar aonde seriam notadas por todos os habitantes da terra.

As flores mais antigas foram as primeiras, mas quase que instantânea a morte, seu brilho era adquirido por uma estrela de cor semelhante, com ajuda de um raio produzido pelo aviador.

Porém, o que todos mais temiam era o adeus da Flor Magnífica. Fora ela quem cultivara com seu brilho todo aquele jardim ao redor da Baita. Em torno dela que se reuniram as outras estrelas. O medo era que a sua ida para o céu enegrecesse a constelação terrestre.

E o momento chegou. Naturalmente a estrela magnífica se desprendeu do Cravo (a outra flor ligada a ela já tinha ido) e voou em direção ao céu.

As outras flores da terra instantaneamente adquiriram um brilho mais intenso, como se a sua precursora emprestasse sua luz para que a constelação terrena continuasse viva.

Assim, o desafio das novas gerações de flores-estrelas era manter viva a Luz que iluminava a terra. A vivacidade de cada uma delas era imprescindível para o céu terreno.

Maravilhosa fábula do jardim estrelado

ceu estrelado

Nas casas ao redor das montanhas italianas era comum encontrar pequenos vasos que acolhiam diversos e coloridos tipos de planta, mas o que acontecera na Baita foi uma grande transformação, com significados ainda pouco compreensíveis.

Num dia comum de verão, alguém jogou uma pequena semente em um dos vasos da Baita. Ali brotou uma flor magnífica, que jamais ninguém havia visto e que logo ao se abrir transformou-se numa estrela. Aquela luz intensa quase “escondia” o seu colorido.

Após o surgimento dessa flor, outras flores, um pouco menos intensas, mas já de um colorido perceptível, brotaram da mesma forma nos vasos vizinhos e logo também se transformaram em outras estrelas.

Isso tudo fez com que estranhamente os vasos das outras casas, as flores dos jardins, brotassem nas proximidades e também, uma após a outra, se transformassem em estrelas.

Naquele mesmo vaso da flor primogênita, surgiu um cravo, ligado e comumente tão bonito quanto a flor magnífica.

Como se não bastassem os acontecimentos já surpreendentes, outro pequeno vaso, unido pelas raízes à flor magnífica se aproximou dela e do cravo. Ambos extremamente luminosos e de coloração mais discreta.

Enquanto isso, a constelação de estrelas que se formava a cada germinação ia iluminando cada vez mais a Baita. As estrelas eram gradativamente menos brilhantes que as suas precursoras, mas também mais coloridas.

Ao lado de cada flor intensa se reuniam outras da mesma cor. Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Violeta e Anil… um arco-íris brilhante e maravilhoso.

Um dia um avião sobrevoou aquela região e espantado com aquela constelação terrena não hesitou em pensar: Assim na terra, como no céu.

(continua…)

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