Um dia me perguntaram o que é o amor… e.. putz.. eu admito.. já estava cansado desses assuntos melodramáticos.

Aí fiquei pensando que amor é com uma bela lareira… daquelas que a gente pesquisa, pesquisa, mas demora tempo pra encontrar.

Tem que ver se vai ser interna, externa, de tijolo, moderna, de aço… tem gente que passa muito tempo procurando, tem gente impulsiva que compra a primeira que vê, mas essas escolhas têm resultados expressivos depois.

Porém depois que a lareira chega em casa precisamos alimentá-la com lenha, carvão, porque o fogo aos poucos vai se apagando, na medida que consome o combustível.

Muitos querem viver o amor de cinema… compra um montão de lenha, bota tudo pra queimar de uma vez… é um baita fogaréu, mas quando acaba, não tem mais nada pra queimar, o fogo apaga e a lareira fica em desuso ou é destruída.

Existe a possibilidade de você experimentar as lareiras. Você chega na loja, o vendedor acende o fogo e você vai ver se ela se adéqua as suas necessidades, para aí sim fazer uma boa compra.

Porque depois que a gente compra, somos nós que devemos colocar lenha, os responsáveis por não deixar o fogo se apagar.

Claro que também é possível trocar de lareira, jogar fora… sei lá… porém, as vezes a gente usou aquela específica quantidade de calor para cozinhar uma boa carne… aí o fruto desse calor talvez não consiga se adequar a outras intensidades de fogo e a carne estrague…

A alegoria da lareira me ajuda muito a perceber que quase sempre o amor é uma escolha, que exige muito de cada um, e que só consigo ter forças para refazê-la com a presença de Deus…

Não é a Fé que resolve os meus problemas, mas as minhas escolhas, o meu sim pessoal. A Fé me dá a força para acreditar que existe um Deus que me olha e vai fazer de tudo para me ver feliz, mesmo que as vezes eu passe frio porque o fogo da lareira é fraco ou que eu tenha que levantar do sofá gostoso para buscar lenha e colocar na lareira.