Homenagem aos noivos Bruno e Elaine | Valter Hugo Muniz

Bruno e Elaine

Difícil dizer o que significou para mim o casamento do meu irmão branco. Viver esse momento mágico com o Bruno a Elaine, os amigos e a família foi testemunhar como é possível transformar um relacionamento em um presente-presença de Deus para quem está ao lado!

Essa apresentação foi o meu presente para os noivos por me fazerem continuar acreditando no amor…

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Carta de agradecimento aos noivos Bruno e Elaine

E tudo nasce por meio do amor!
Até mesmo o amor que penhora o celular, a namorada…

No amor tudo é possível.

Ainda tem gente que acredita que o verdadeiro amor é coisa de filme,
que é produto da imaginação de gente que sonhou,
impossível de se concretizar
impossível amar e ser amado.

Hoje , ao invés, estamos aqui para celebrar a beleza do amor que nasce da simplicidade, que encontra sentido em se manter puro, que se torna impresso no cotidiano, finca raízes profundas e que não possui outra meta senão a eternidade!

É Deus o único capaz de sustentar as diferenças porque deseja que a unidade seja um Ideal capaz de superar as diferentes formas de contemplá-Lo. Tudo para mostrar que o Sol brilha para todos nós e o mais importante é nos descobrirmos como irmão capazes de nos amarmos.

Bruno e Elaine são exemplos concretos de que amar VALE a pena! Ser puro, ser virgem, um valor incompreensível se olhado como fim,mas uma maravilhosa conquista se olhada como caminho para viver o amor de forma plena….esperar vale a pena.!

Basta observamos o sorriso bobo de um, o olhar acolhedor do outro… testemunhos modernos de um cristianismo vivo, que embora questionado, busca a coerência e CONVENCE.

É a compreensão de que o cristianismo é um estilo de vida que permeia todos os campos da nossa existência e culmina na felicidade plena.

Bruno e Elaine são duas almas preciosas que permitiram se descobrir, crescer, amadurecer e, sobretudo se doarem mutuamente. Dois corações que estiveram sempre próximos de todos, que uniram pessoas diferentes em prol da amizade, do companheirismo, da solidariedade.

Aqui, diante da comunidade que acolhe este casal, nos comprometemos também com esses valores, com a Unidade, cientes de que é o único modo de transformar a sociedade, com a presença constante de Deus.

Queremos agradecer com todo o coração a esta nova família cristã pela vida que construíram até aqui, certos que nessa nova caminhada, estaremos juntos, para rir, ouvir, falar, rezar, chorar…pois como vocês demonstraram e todos sabemos…é impossível sermos felizes sozinhos! A beleza está em COMPARTILHAR!!!!

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7 Comments

  1. Carol Aniceto

    Olá Valter!

    Simples e bonita sua homenagem ao seu irmão e Elaine!Os conheci ainda namorados na minha fase gen e sempre os achei muito simpáticos.Que bom ver o quanto se alegra com seu “irmão branco” neste novo importante passo que deram,aliás,irmão que somente agora soube que é seu,hehehe…foi novidade pra mim.Que Deus os abençõe sempre,é o que desejo de coração…mas gostaria de fazer um comentário a parte onde diz do ser puro,virgem.Claro,concordo que é um desafio pra quem quer viver um amor pleno,eu também sempre sonhei com isso e sonhava até pouco tempo (estou com 26 anos,quase 27,hehehe….) mas nem todos às vezes tem esta mesma “felicidade”.Na época soube por “altos”que muitos gen não conseguiram viver assim,uns se adaptram a isso,outros infelizmente se afastaram,não se sentiam dignos (e achava isto um absurdo!) pois querendo ou não o sexo é algo que está na gente,já nascemos com ele e não podemos renegá-lo e hoje passei a ter uma visão um pouco diferente da que eu tinha até pouco tempo,graças à Deus não é uma visão depravada como infelizmente vemos hoje e nem tenho porque querer isto pra minha vida e de outro depois de toda formação cristã que recebi.Hoje já não sou mais a favor da igreja que sexo aconteça só depois do casamento,não vejo mais como pecado,até meso a masturbação (desde que não se feche no egoismo excessivo) não vejo mais como pecado,faz parte de todos nós,sem excessão!Mas também não sou contra quem escolhe realizá-lo só no casamento,é sim um desafio real e concreto nos dias de hoje mas penso que mesmo sendo um jovem ou uma jovem cristãos deve existir uma livre escolha nisso pois creio que o sexo mesmo realizado antes do casamento se existe amor concreto e cumplicidade de ambos sem egoismos não creio que Deus abomine pois isto provém DELE,penso que foi uma forma que a igreja colocou para centralizar o ser humano e até dá motivos concretos pra isto mas não acredito muito nesta história que Jesus assim quis desde sempre,como ELE ia recriminar algo que ele mesmo sentiu na carne,entende?Não estou falando que ELE foi (e é) a favor da depravação pois sabemos e vemos que isto desiquilibra o ser humano mas porque motivo Jesus condenaria o sexo antes do “casório” se isto provém do PAI?Sabe são coisas que na minha visão precisam ser revistas por nós cristãos e pela propria igreja,movimentos,enfim……acho que fé e cinecia tem que caminhar mais juntas,a igreja diz que aceita a ciência que Deus abençoa a ciência mas ainda continua renegando coisas da ciencia do ser humano que são perfeitamente naturais.Desculpe se deixei algo mal entendido e nem é obrigado a concordar comigo,caso queira questionar algo me escreva,ok?carol.gen@hotmail.ocm

    Grande abraço!
    Carol Aniceto

  2. Carol,

    Admiro sua coragem de expor seu ponto de vista de maneira clara e transparente… acho que o mais importante é assumir as escolhas que fazemos… acreditando no “fragmento” de verdade que carregamos conosco.

    Porém… é sempre um fragmento… um “achismo” que, por mais sabedoria, mais maturidade que exista, é a opinião de alguém que viveu pouco se comparada a “verdade” da Igreja.

    Claro que esse raciocínio nos fecha para o “novo”… para a adaptação dessa verdade às mudanças da sociedade… por isso, é importante sim que saibamos nos escutar, mesmo se aquilo que ouvimos vai “na contramão” dos nossos valores…

    Não é o fato de ser gen que está em questão… ser virgem é um preceito cristão, uma regra que nos coloca “dentro” ou “fora” de uma realidade… claro, apesar de tudo, a misericórdia de Deus é sempre maior… mas não acho que exista dúvida em considerar “pecado” aquilo que vai contra os mandamentos sagrados…

    Agora… se você questiona a Igreja, o Evangelho, acreditando que tudo foi interpretado por um ou outro interesse, está certa de buscar a sua verdade… mas, na minha singela opinião, um cristão inteiro é aquele que procura viver a Palavra de Deus para transformar a própria vida, acreditando que Ela é a única Verdade e não o contrário.

    Pessoalmente não discrimino nem quem é a favor da masturbação, nem quem faz sexo antes do casamento… simplesmente porque sei o quanto é difícil negar a própria humanidade. Seria pura hipocrisia dizer que não tenho vontades, que as vezes é difícil não fazer o “normal”, pelo fato de isso aparentemente não fazer mal a ninguém.

    Porém, aí que vejo a diferença… ser cristão (e Tb ser GEN) está na disposição de viver ALÉM disso tudo… de não ser super-heróis, santinhos… não é pra nos mostrarmos melhores, mais capazes, pois vendo friamente, somos nós que abdicamos de coisas prazerosas…

    Sei o quanto é difícil entender tudo isso, porque não tenho explicações lógicas sobre a beleza de viver e lutar para me manter virgem. Só vejo que a maioria dos casais que tentam viver procurando dar ênfase para outros aspectos do relacionamento, se sentem mais realizados e constroem famílias mais equilibradas…

    Não vivo meu namoro preocupado com a virgindade… vivo preocupado com o quanto tenho amado profundamente, o quanto tenho olhado nos olhos, vivido pela minha namorada… só isso já me ocupa o suficiente para deixar o sexo para outra fase da nossa experiência…

    Têm muitas coisas que justificam a minha escolha… seria bom ouvir o que a Igreja pensa sobre isso… de um padre aberto, jovem, que entenda, mas que não deixe de dizer claramente a diferença do Pecado e do Amor…

    Acho que, no final, fica sempre a Escolha de cada um… viver ou não como a Igreja SUGERE aos CRISTÃOS… isso tem que ficar claro… porque a escolha não é ser ou não ser virgem… mas sim viver ou não o Evangelho.

  3. Carol Aniceto

    Obriga Valter pela resposta ao meu e-mail…..na verdade admiro vc e outros por esta escolha diante desse mundo tão liberal e calculista em que vivemos e se alguns de vcs ainda optam por isso devem continuar dar este testemunho sem medo,mesmo que os outros caçoem,chamem de tolos,etc…eu já ouvi muito isso até pouco tempo quando me esforçava para me manter virgem por ELE e não só porque a igreja e o movimento queriam assim,e era feliz assim e no fundo sofria também por ver o quanto as pessoas estão apenas seguindo tendências liberais mas no fundo não são felizes.Claro,a pouco sofri mudanças nesse sentido mas não chegam ser extremamente liberais,já falei isso antes,apenas senti no coração e não foi uma caminho fácil para se chegar nessa conclusão pois sabia que isto acarretaria em julgamentos de minha parte e também julgamentos de outras pessoas contra mim mas me mantenho firme até agora,enfim……é uma questão muito polêmica mas não podia deixar de me expor,estou nesta fase,sabe?Agora quanto viver o evangelho acho que vai muito além de ser virgem (já que vc coloca como um dos fatores) pois conheço tantos “não virgens” e/ou que praticam sexo e também vivem com profundidade o evangelho tanto quanto uma pessoa virgem e acho isto muito importante,fora outros que nem tem religião e praticam tantas coisas boas que pra mim também é EVANGELHO.Só pra dizer que aos olhos da igreja humana pode estar errado mas aos olhos do PAI creio que não.

    Grande abraço!

  4. Hum… post lindo, lindo casamento. Comentários tensos. Me lembram algumas coisas: Ecoa ultimamente em mim a voz do Leonardo Boff falando em uma entrevista “a minha pátria espiritual é o catolicismo”. Como eu me identifico com ele nessa frase! Eu poderia dizer que “a minha alma nasceu no catolicismo”, logo a minha pátria espiritual também é o catolicismo. Ou é melhor eu dizer “a minha espiritualidade nasceu no catolicismo” – fica melhor assim.

    Outra coisa que entra aqui é “a igreja são as pessoas católicas” não regras escritas, uma grande instituição, não, não, são só pessoas. E porque ter medo de gente? De opinião?

    Entra ainda aqui um texto de Buda:

    Não acrediteis em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo.
    Não acrediteis em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes.
    Aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas, a isso aceitai como verdade, e daí pautai vossa conduta!
    Buda

    Então, eu… eu quero ser feliz. Tracei esse objetivo. Aí descobri que para ser feliz é necessário que eu ame, pois, na minha experiência, nos meus testes, uma coisa está grudada na outra de uma forma tal que para mim chegam a ser ou são a mesma coisa. Eu católico sou mestre em reiki, leio outras espiritualidades, outras manifestação buscando conhecimento sobre definição do conceito e maneiras de cura, por mil vertentes diferentes, trabalho e vivo a terapia holística, coloco o meu focinho em muita muita coisa energética, biológica, espiritual, adoro fazer experiências das mais altas vibrações (digamos assim) e gosto muito de viver a minha juventude desse modo, experimentando, pondo a mão no que é parede e no que é tomada para aprender, como um bebê – com o cuidado de não me machucar, levar um choque à toa e um cuidado muito maior para não machucar outras pessoas, ou seja, com um cuidado para ser feliz e os outros também. E o objetivo é esse, é amar, o objetivo é ser feliz. Percebo que as vertentes que leio, ouço, experimento falam a mesma coisa, chegam ao mesmo ideal por maneiras diferentes, acertando e cometendo erros diferentes. Uma coisa que eu percebi e tive que viver isso para perceber, foi que consigo amar mais as pessoas, a tudo e todos, “sendo cristão sendo igreja”, tentando imitar as ações, confiança em Deus, abertura, descolamento do ego que tinha o mestre do Amor: Jesus. É incrível como eu consigo amar mais querendo ser Jesus como Jesus; buscando ter a espiritualidade de Jesus (qual era a espiritualidade Dele?). E a igreja me ajuda a chegar nisso, segundo a minha experiência. Eu posso usar ainda uma maneira de falar das “novas vertentes” (aquilo que se poderia chamar de “espiritualidade da nova era”) e dizer que eu chego a uma vibração crística ou uma vibração de ser cristal mais verdadeiramente, tentando, buscando e conseguindo ser GEN (pesquisar movimento dos focolares). As experiências são com Deus. É quando eu vejo que consigo um pouco ser Jesus. Hoje de manhã, saindo da missa, sendo cristão, eu pude ajudar um moço na garagem do wal-mart, nos fundos do supermercado, a abrir o grande e pesado portão que ele estava com dificuldades, ia sair ou entrar um caminhão. Consegui agir por amor, livre de todos os preconceitos, livre de pensamentos julgamentos, sendo cristão como eu consigo ser. Me despedi dele e de outro que também ajudou e fomos pessoas muito felizes abrindo com companheirismo um portão. Eu fiquei realizado, sem pensar muito nisso. Estava bem. Dei bom dia para várias pessoas e me sentindo completo. Lembrei de São Francisco e dei bom dia para a árvore, que retribuiu sendo árvore. Vivi um estado de graça após a missa de hoje! Deus ajuda quem cedo madruga. Vou mais à missa das 7h então. rs. Um cara sério se mostrou humilde e simpático após receber um bom dia que logo retribuiu! Ser cristão é conseguir amar mais e amar até quem te rouba a energia, quem é teu inimigo, um amor sem medidas, como Jesus conseguia. Dar a face da luz sempre, disposto a amar. Mas você não é obrigado a nada, claro. E para viver isso preciso é rezar, como Jesus fazia. Unir-se ao Criador. Unir-se a fonte.

    É assim que eu consigo amar mais, unir mais, vibrar mais, pensar menos, julgar menos, estar mais feliz, ter consciência de minha mente e minhas emoções, descolar delas e saber que eu não sou elas e só pensar e sentir amor, que é o que eu quero. E aos poucos estou percebendo isso e é isso que me importa. Descobrindo à minha maneira quais interpretações têm as melhores consequências para minha vida! Pensando nas consequências das coisas sempre! E eu faço os testes. E a minha razão me diz as coisas.

    Vejo que as religiões são muitas vezes uma questão de língua. Às vezes são como idiomas, porém não só pelos quais você fala e pensa, mas também pelos quais você vive a sua vida. Contudo, existe uma espécie de nível em que se chega, ou maturidade que você desenvolve no sistema de crença que você escolheu (ou que Deus escolheu para você, poderíamos dizes assim), que te leva a falar a língua do Amor, ou seja, te leva a amar e simplesmente amar. Claro que você experimenta isso inúmeras vezes, momentos fragmentos, é quando se está na graça ou vibração elevada – uma ótima sensação – desenvolver e manter esse Amor que é o desafio, aquilo que te movimenta, que dá sentido para a vida. É aquilo que eu encontrei como sendo a razão de viver. Totalmente casada com o meu objetivo: ser feliz. E fico mais feliz quando é vivido aquilo que ama de maneira mais universal.

    Um amigo de nome Luiz Paulo comentou num e-mail sobre o apóstolo: São Paulo já comentava sobre o pecado contra a consciência: Se alguém acha que comer carne é pecado e o faz, de fato está pecando, mesmo que em Deus (e pela Lei da Igreja) isto não seja pecado.

    Para mim é uma questão de respeito pelo fragmento de Deus que há dentro de você. É preciso dar voz a esse e seguí-lo, é como fazer unidade consigo mesmo. E isso é das mais altas e realizadoras experiências! Fazer unidade consigo mesmo poderia soar individualista, você diria? Mas se você realmente seguir aquela parcela de Deus dentro você, ah!, você amará muito o seu próximo. Ô se vai! É uma liberdade maravilhosa! Vale experimentar! Você se vê livre da mente, como em um estado de meditação, consciente mas sem pensar, vai mais profundo, naquilo que sabe que a mente existe e é o seu eu mais interior.

    Finalmente entrando no assunto, já vivi mais de 2 namoros e percebi na prática, a saúde que pode ser gerada para a relação quando se escolhe deixar o ato sexual para depois. As possibilidades de se chegar a uma sincronia mais total, uma compreensão, uma harmonia entre tudo mais profunda e um bom conhecimento são maiores. Aqui entra a parte social também. Você dá espaço para trabalhar questões que você poderia deixar para depois enquanto estaria a viver suas experiências sexuais. E eu acho que, se essas questões são trabalhadas antes da relação sexual começar a viver, é melhor. Você pode causar menos danos se for verificado que aquele par não é com quem você quer passar o resto da vida – imagine, você pode ter evitado ter um filho na ilusão de um amor efêmero, que não se sustentará para dar a esse filho aquilo que ele necessita emocional e socialmente – só para citar duas coisas. Pode ser uma escolha de consequências muito boas deixar o sexo pra mais tarde. Contudo, eu não me preocupo em me manter virgem, eu me preocupo em amar, é o meu desejo. E amando e querendo amar eu me mantenho assim, é uma consequência de amar para mim. Para mim. Na medida e forma que eu consigo amar. Eu vejo às vezes que: Opa! Agindo e pensando assim eu não estou amando, estou mais é sendo egoísta ou alimentando o egoísmo do outro. Em excelência é uma relação de grande respeito para com o outro. Mesmo se o outro quiser se desrespeitar (a si próprio), é bom alertá-lo para isso dialogando e ele ficará agradecido, pode ter certeza (faça o teste) e vai aprender a amar mais se amar mais, e ficará mais feliz e te amando mais também. Tanto ser quanto nutrir um egoísta não é amar. Amar une, resolve, faz as coisas fluirem com harmonia e causa consequencias boas para você e de todas as outras coisas vivas. É a experiência que busco realizar.

    Eu poderia comentar também sobre a masturbação que foi citada aqui. Não é preciso falar muito da posição da igreja, que é bem clara e quem já questionou a quem soubesse responder de forma aberta e objetiva compreendeu muito bem os motivos. Agora, usando outros termos, no contexto de novas vertentes espirituais e energeticamente também é questionada. A estimulação sexual solitária em geral cria pensamentos não saudáveis ou de conquências ruins, egoístas, pode criar e alimentar desejos doentes (que não geram o bem), pode te colocar na direção de caminhos incoerentes com a vida em unidade (lembre de O Segredo e a Lei de Atração). Há uma história que depois de ler um texto de Chiara Lubich com mais pessoas questionamos: não faço aquilo que me fará sentir vergonha ou me diminuirá para mim, ou que eu tenha que fazer escondido, emprego a minha energia em coisas boas e construtivas e não destrutivas. Enfim. O pensamento é muito importante nessa questão bem como o guardar, a questão de se guardar… Lembro de um tio meu que uma vez comentou, quando eu era adolescente e eu havia chegado de um clube de nudismo que fora levado a conhecer, que era melhor você não ver mulher pelada, para que quando visse ficasse “todo todo” e aquilo não ser algo sem graça como uma coisa rotineira – tinha que ser especial aquele momento de ver o outro nu – eu pensei nisso, pensei na construção de uma felicidade, no valor de se privar daquilo. No perder para ganhar. Mas claro que é questionável e levantar questões é bom, une! Procura-se respostas juntos e a sua razão lhe dirá aquilo que vai de encontro de encontro ao “vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas” (Buda). Faz caminhar junto, isso é uma conversa que pretende sobretudo ser muito respeitosa a qualquer opinião. Outra coisa é que, na masturbação, em geral, energeticamente você estimulará (trabalhará com) o chakra base (e quando muito conseguirá também trabalhar com o chakra do umbigo) e sua energia empregada naquele momento escapará de você pelas pernas retornando para a Terra, Gaia. Sendo que numa união sexual de amor puro a conexão se dá através do chakra cardíaco (coincidentemente é o chakra que o cristianismo mais desenvolve), e há um ganho de energia, não uma perda. É uma energia gasta para gerar mais energia, para construir um bem-estar e não um cansaço. Se você tem mais responsabilidade para receber mais energia, então recebe mais. É feito o bem. É possível também que numa relação a dois sem amor puro aconteça somente a estimulação desses chakras ou só do básico, é uma relação sem amor, logo, sem sentido. Relação essa que acarreta nas mesmas consequências: a energia que foi confiada por Gaia ao casal que pratica o ato sexual retornará para o planeta saindo pelas pernas. É preciso amor! É preciso construir o amor que construirá mais amor! Energia lhe é confiada para reorganizar, melhorar o mundo, construir o mundo unido, o paraíso na terra! A felicidade maior aqui e agora. E tudo isso é muito possível! É fazer acontecer e para isso usar as ferramentas, pensamentos, interpretações que se tem de melhor!

  5. Deixo aqui comentários que surgiram conversando sobre o tema com o Vitor:

    Um pensamento que eu tenho sobre a masturbação, ou outras ações negativas do tipo “só uma vez”, é ter presente que o ser humano não passa incólume ao agir. Tudo o que ele faz e experimenta o torna um pouco diferente de antes. Quisera eu ter força de vontade para agir sempre como gostaria, isso é mais filosofia do que prática…

    Essa questão da escolha me lembra algo que li de um jesuíta (François Varillon, em Crer para Viver), que falava de “escolhas divinizantes”. Algo na linha de: a vida é uma sucessão de escolhas, e o ser humano é o ser que escolhe. Ele tão mais humano quanto mais divinizantes são suas escolhas. É mais deus quando é mais homem: quando faz as melhores escolhas. E as escolhas divinizantes consistem basicamente em amar.

  6. Fabiane

    Isso é muito lindo!!!
    Me emocionei muito !!
    Eles formam um lindo casal !!!
    que linda ela é !!
    parece uma cestinha de algodão !
    Ele é todo impulsivo !
    União da qual dure para sempre!!!

  7. lindoooooooooooooo.felicidades;

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