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5 motivos pra não ser Gen:

1. Você não terá crises profundas, nem mesmo peso na consciência, por nada que fizer, porém vai sentir sempre um vazio profundo, que não vai saber explicar, o que acarretará em consultas semanais a terapeutas das mais diferentes correntes.

2. Você não passará os finais de semana sempre ocupado com encontros do Movimento, em vez disso poderá estar com os amigos, jogar bola, ir pra balada, viajar com a família, sair com o/a namorado/a (se ele não for Gen), enfim, viver. Contudo, deixará de participar de incríveis momentos de formação humana e pessoal, descobrir a própria espiritualidade e conviver com pessoas diferentes, com a disposição de ouvir, falar e perdoar.

3. Você não vai ter problema em começar relacionamentos. Será simples e direto quando tiver que lidar com os próprios sentimentos e saberá dar rapidamente a volta por cima nos possíveis fracassos. Porém, será tudo muito mais passageiro e, principalmente, haverá um sentimento profundo, quase imperceptível de descontentamento. Também as partilhas “a dois” serão mais raras, o que acentuará o sentimento descrito anteriormente.

4. Você terá uma vasta vida social, podendo conhecer sempre pessoas novas, experimentar de tudo (do bom e do ruim), sem ouvir um “isso não constrói” ou “não é vontade de Deus”, de pessoas tão ou mesmo menos preparadas que você. Mas, vai se sentir quase sempre sozinho, sem pessoas que estejam ao seu lado interessadas pela sua felicidade. Não vai desenvolver completamente as próprias capacidades e o pior: vai achar que o próprio “achismo” é orientação para suas atitudes.

5. Você não precisará se ocupar dos outros, terá mais tempo pra pensar em si, na própria felicidade. Não precisará de mais ninguém, irá gozar da mais plena autonomia para buscar a realização individual. Porém, deixará de construir a vida em comunidade, não vai encontrar grande sentido nas realizações pessoais e muito menos conseguir se contentar com os sucessos; vai almejar sempre mais. Assim, não sentirá a alegria que a vida de unidade possibilita, não vai poder construir e se deliciar com a felicidade dos outros e, principalmente, não entenderá que fomos feitos (com qualidades e defeitos) para amar e disso floresce a nossa plenitude.