Ultimamente têm acontecido muitas coisas na minha vida… mudanças, não necessariamente novas, mas que, às vezes por achar desnecessárias, colocam em dúvida a minha concepção clara de que existe sim um plano maior nos acontecimentos mais simples da nossa vida.

Acreditar no amor é muitas vezes ir contra a humanidade das coisas, dos pensamentos, das conclusões. É fugir do comodismo, das decisões simplórias, para mergulhar em exames de consciência profundos.

Tenho, nesse momento, me questionado sobre tantas coisas… sobre o que realmente vale a pena. Muitas vezes arrisco acreditar que a dor é o suporte para o amor. É uma conclusão pessoal perigosa, por ser mal “interpretável”.

A dor, para mim, valida os sentimentos verdadeiros, dá a certeza de que a verdadeira busca da felicidade exige sacrifícios muitas vezes irracionais, exige esperar, exige acreditar, sem ver.

É o amor… e a fé nele que nos faz ver. Tantas vezes, é mais racional afastar a dúvida, acreditar e assim, a vida interior volta a fluir normalmente, com a Paz e a segurança de outrora. Então percebe-se que da mesma forma que a fé é baluarte do amor, o amor é baluarte da fé.

Mais uma vez redescubro esse amor, AMOR.

Esforço-me para não me limitar às acepções comuns, sem me esquecer que a vida é sim uma busca contínua pela felicidade. Porém essa felicidade não é simplesmente estar bem, não ter dúvidas, não sofrer, querer desistir, mas é ter a certeza, que mesmo diante de muitas batalhas perdidas, dores e incertezas, olhando para o nosso coração existe uma alegria profunda e a certeza de estar fazendo, da melhor forma possível, a nossa parte.