Coração covarde: deixando-se levar pelo medo

Coração covarde

Quando deixo falar meu coração covarde e não tenho certeza se o que quero é o que me fará feliz, me volto para o céu procurando guiar-me através do sol.

Quando não sei que caminho tomar dentro de infinitas possibilidades, presto mais atenção nos sinais, tantas vezes imperceptíveis ao meu olhar apressado.

Quando a angústia de não ter o que mais quero me atormenta, visando a minha queda, me apoio Naquele que nunca me deixa.

Quando o vazio parece obscurecer a Luz das minhas certezas, procuro relembrar todos os passos que me levaram até o momento em que me encontro e assim fica claro que para chegar àquela Luz, muitas escuridões foram necessárias.

Quando quero ser, morro.

Quando quero falar, me calo.

Quando quero ser Feliz, descubro que o Caminho é muito mais sinuoso do que o relativismo quer me fazer acreditar. É algo que exige muito mais de mim e da coragem inoportuna desse meu coração covarde.

Covardia (wikipedia): É um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro. É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio.

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Dificuldades

1 Comment

  1. Vitor

    Quando não via a Luz, algo me preocupava. Quando não deixava isso nas mãos Dele, babei o suco que bebia na camiseta, pois olhava para baixo. Reerguendo a cabeça, sorri. Falei, está bom, está bom, Chefe! Olhei para frente e voltei a caminhar, a fazer minhas coisas. Passando antes no tanque para lavar a camiseta. Não me preocupava mais.

    “Se tu sentes algo, SEJA O QUE FOR, que não deixa a alma em PAZ, isso deve ser doado a Ele COM UM ESFORÇO PROPORCIONAL AO DOM. E isso significa: com esforço tal que cancela a dor, porque doaste tudo” – Chiara Lubich, Jesus Abandonado e a vida

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